10 duplas sertanejas antigas para relembrar os maiores sucessos

Relembre as duplas sertanejas que consolidaram a história do gênero no Brasil.

Listas musicais · Por Larissa Noronha

26 de Setembro de 2024, às 17:20


As duplas sertanejas antigas abriram caminhos para grandes artistas do sertanejo atual, como Marília Mendonça, Victor e Léo, Luan Santana e muito mais.

Antes mesmo das duplas de sertanejo universitário sequer existirem, as melhores músicas do sertanejo antigo dominavam as paradas com um conceito rural, com bota e chapéu de cowboy. O som da viola era o símbolo desse estilo, e várias duplas começaram a fazer sucesso no Brasil.

Tonico e Tinoco no Especial Viola, Minha Viola
Tonico e Tinoco no Especial Viola, Minha Viola. Reprodução / YouTube

Chitãozinho e Xororó e Zezé Di Camargo e Luciano podem ser as únicas duplas que vieram na sua cabeça neste momento, mas muita gente fez sucesso antes deles.

Por isso, separamos uma lista com as 10 maiores duplas sertanejas antigas para você conhecer ou relembrar. Vem com a gente!

As melhores duplas sertanejas antigas 

Deixa a sofrência de lado e vem curtir essa seleção de cantores sertanejos antigos pra relembrar os hinos do gênero!

Tonico e Tinoco

A lista dos maiores nomes de duplas sertanejas antigas não poderia existir sem a presença de Tonico e Tinoco, um dos pilares fundamentais do estilo.

A dupla, que começou sua trajetória na década de 1930, marcou a história do gênero com uma carreira que se estendeu até 1994, ano em que Tonico, cujo nome verdadeiro era João Salvador Perez, faleceu aos 77 anos.

José Salvador Perez, o Tinoco, continuou a representar o legado da dupla até seu falecimento em 2012, aos 91 anos. Tinoco detém o recorde de longevidade na carreira sertaneja, com mais de seis décadas dedicadas à música.

Entre seus maiores sucessos, se destacam canções como Chico Mineiro, Moreninha Linda e Tristeza do Jeca. Essas músicas não só dominaram as paradas de sucesso da época, mas também se tornaram clássicos atemporais, frequentemente regravados por novos artistas.

Além de cantar, a dupla foi protagonista de vários filmes e ainda teve um programa de televisão, que se chamava Na Beira da Tuia. Eles também foram homenageados no programa Ensaio, produzido pela TV Cultura.

João Mineiro e Marciano

João Mineiro e Marciano, cujos nomes verdadeiros eram João Sant’Angelo e José Marciano, foram uma das duplas mais icônicas do sertanejo romântico, sendo pioneiros ao inserir elementos de romantismo no gênero.

Os cantores são uma das maiores duplas sertanejas antigas dos anos 80, quando se destacaram com sucessos como Ainda Ontem Chorei de Saudade e Seu Amor Ainda É Tudo. Suas canções se tornaram verdadeiros hinos do sertanejo.

A dupla teve uma carreira brilhante, que durou de 1973 até 1993. Durante esses 20 anos, João Mineiro e Marciano lançaram uma série de discos que se tornaram clássicos do gênero sertanejo.

Além da carreira musical, João Mineiro e Marciano tiveram seu próprio programa de TV no SBT durante os anos 80, o que aumentou ainda mais sua popularidade.

A dupla se separou e ambos seguiram carreiras solo, com João Mineiro formando novas parcerias até seu falecimento, em 2012, e Marciano continuando na música até sua morte, em 2019.

Chitãozinho e Xororó

Chitãozinho e Xororó, nomes artísticos de José Lima Sobrinho e Durval de Lima, formam uma das duplas sertanejas mais famosas do Brasil, com uma carreira que se estende por mais de cinco décadas.

Conhecidos por modernizarem o sertanejo ao incorporar elementos do pop e do rock, eles são responsáveis por sucessos como Evidências, que se tornou quase um hino nacional, cantada em diversas ocasiões por fãs de todas as idades.

Outras canções de sucesso são Sinônimos e Fio de Cabelo.

Chitãozinho e Xororó se destacam por serem uma das duplas mais bem-sucedidas do sertanejo, e foram fundamentais para popularizar o gênero nos anos 80 e 90. Os artistas conquistaram recordes de vendas de álbuns e uma série de prêmios significativos, incluindo cinco Grammy Latino.

A dupla continua a realizar shows por todo o Brasil, atraindo multidões de fãs nostálgicos e novos admiradores.

Milionário e José Rico

Com uma mistura de rock e sertanejo, a dupla Milionário e José Rico era como uma espécie de “Raul Seixas do sertanejo”.

Conhecidos como “As Gargantas de Ouro”, os cantores foram pioneiros em misturar o sertanejo tradicional com elementos da música latina, pop, e orquestrações grandiosas, marcando uma revolução no estilo sertanejo.

A dupla foi formada em 1970, quando Romeu Januário de Matos (Milionário) e José Alves dos Santos (José Rico) se conheceram em São Paulo. Ambos tinham carreiras solo, mas foi a união das vozes marcantes e suas letras que alavancou o sucesso.

Seu primeiro álbum, lançado em 1973, já mostrava o potencial da dupla — mas foi na década de 1980 que Milionário e José Rico atingiram o auge, com canções que se tornaram verdadeiros hinos sertanejos.

Entre os maiores sucessos da dupla estão canções como Estrada da Vida, Sonhei com Você, Decida e O Último Julgamento.

Estrada da Vida não só consolidou o sucesso da dupla, mas também rendeu um filme homônimo em 1981, no qual Milionário e José Rico estrelaram contando a história de suas vidas.

Ao longo de sua carreira, Milionário e José Rico lançaram mais de 30 discos, venderam milhões de cópias e se apresentaram em todas as regiões do Brasil. Eles também foram pioneiros em popularizar o sertanejo em shows internacionais, realizando apresentações nos Estados Unidos, Europa e Japão.

Em 2015, a dupla enfrentou um momento trágico com o falecimento de José Rico. Milionário continuou a se apresentar, e em 2016, se uniu a Marciano, outro ícone do sertanejo, formando a dupla Lendas — mas sempre mantendo as raízes e o legado de Milionário e José Rico.

Milionário se manteve ativo até 2018, quando decidiu fazer uma pausa em sua carreira.

Zezé Di Camargo e Luciano

Zezé Di Camargo e Luciano, irmãos e parceiros musicais, continuam a ser uma das referências mais significativas no cenário da música sertaneja no Brasil. Com mais de 30 anos de carreira, a dupla é um verdadeiro fenômeno, acumulando uma trajetória repleta de sucessos, prêmios e uma legião de fãs.

A história da dupla começa em 1991, quando Zezé Di Camargo, já um compositor conhecido, se juntou ao irmão mais novo, Luciano. O grande impulso na carreira veio com o lançamento da canção É o Amor, que rapidamente se tornou um dos maiores hits da música brasileira.

A música, que fala sobre um amor arrebatador, alcançou o topo das paradas e vendeu mais de um milhão de cópias, consolidando Zezé Di Camargo & Luciano como uma das duplas mais promissoras da época.

Após o sucesso de É o Amor, a dupla não parou mais. Com uma sequência de álbuns de sucesso nos anos 90, Zezé e Luciano consolidaram seu espaço no cenário sertanejo. As músicas Você Vai Ver e No Dia Em Que Eu Saí de Casa se tornaram clássicos, sendo cantadas por fãs em todo o Brasil.

Além disso, a dupla conquistou prêmios importantes, como Troféu Imprensa, Grammy Latino e dezenas de discos de ouro, platina e diamante, marcando presença constante em programas de televisão e eventos de grande porte.

Em 2005, a vida de Zezé Di Camargo & Luciano foi retratada no filme 2 Filhos de Francisco, que narra a trajetória dos irmãos desde a infância humilde até o estrelato.

O filme, baseado na luta do pai, Francisco, para tornar os filhos estrelas da música sertaneja, foi um sucesso de bilheteria, se tornando um dos filmes mais assistidos do cinema brasileiro.

Trilha sonora de filmes brasileiros: hits do cinema nacional

Apesar do sucesso, a trajetória de Zezé Di Camargo & Luciano não foi isenta de crises. Em 2011, durante um show em Curitiba, Luciano anunciou sua saída da dupla, o que causou grande comoção entre os fãs.

Felizmente, os irmãos se reconciliaram e continuaram juntos, mas o episódio evidenciou os desafios pessoais e profissionais que enfrentaram ao longo dos anos.

Nos últimos anos, Zezé Di Camargo & Luciano continuam a ser uma força dominante no cenário sertanejo. Eles lançaram novos trabalhos, incluindo o álbum Dois Tempos (2016), que celebrou os 25 anos de carreira da dupla com novas versões de sucessos e músicas inéditas.

Em 2023, lançaram Vou Ter Que Tomar Uma, um dos hits mais recentes, que alcançou milhões de visualizações nas plataformas digitais.

Leandro e Leonardo

Leandro & Leonardo foram uma das duplas sertanejas mais amadas e bem-sucedidas do Brasil, responsáveis por popularizar o sertanejo romântico no país durante as décadas de 1980 e 1990.

Nascidos em Goianápolis, Goiás, Luís José da Costa (Leandro) e Emival Eterno da Costa (Leonardo) cresceram em uma família humilde, e desde cedo demonstraram talento para a música.

A carreira musical começou de forma modesta, com apresentações em festas e bares locais. Em 1983, adotaram o nome Leandro & Leonardo e começaram a se apresentar em circos e programas de rádio no interior de Goiás.

Aos poucos, a dupla foi ganhando popularidade, com um repertório que misturava modas de viola e canções românticas.

O grande marco na carreira da dupla veio com o lançamento do álbum Leandro & Leonardo, Vol. 3 (1989), que incluía o hit Entre Tapas e Beijos. A música rapidamente se tornou um dos maiores sucessos do sertanejo e alçou os irmãos à fama nacional.

No ano seguinte, lançaram Leandro & Leonardo, Vol. 4, que continha outro sucesso estrondoso: Pense Em Mim. A canção ficou meses no topo das paradas e é considerada um dos maiores clássicos do sertanejo romântico, consolidando a dupla como uma das principais da época.

Durante os anos 90, Leandro & Leonardo se tornaram sinônimo de sucesso, emplacando hit atrás de hit. Canções como Desculpe, Mas Eu Vou Chorar, Não Aprendi Dizer Adeus e Um Sonhador conquistaram o Brasil e atravessaram gerações.

A parceria com outros artistas e compositores, como Zezé Di Camargo & Luciano e Chitãozinho & Xororó, ajudou a fortalecer o movimento sertanejo que dominou as paradas musicais brasileiras.

Leandro & Leonardo lançaram mais de 20 álbuns ao longo de sua carreira, vendendo milhões de cópias e conquistando diversos prêmios.

Em 1998, o mundo da música sertaneja foi abalado pelo diagnóstico de Leandro, que foi diagnosticado com um raro tipo de câncer no pulmão, conhecido como tumor de Askin.

O anúncio chocou os fãs e marcou o início de uma batalha intensa contra a doença. Mesmo debilitado, Leandro continuou se apresentando e gravando com Leonardo, demonstrando uma força de vontade admirável.

Infelizmente, Leandro faleceu em 23 de junho de 1998, aos 36 anos, deixando uma lacuna insubstituível no coração dos brasileiros e no cenário musical.

Após a morte de Leandro, Leonardo decidiu seguir carreira solo para honrar a memória do irmão e continuar levando sua música ao público. Com o apoio dos fãs, ele se tornou um dos principais artistas sertanejos do país, mantendo viva a essência da dupla.

Tião Carreiro e Pardinho

A música sertaneja brasileira tem em sua história diversas duplas que marcaram época, mas poucas alcançaram o status lendário de Tião Carreiro e Pardinho.

Pioneiros das duplas sertanejas raiz, eles foram conhecidos como “os Reis do Pagode” e responsáveis por revitalizar o gênero com o pagode de viola, uma variação do cateretê.

Tião Carreiro, nascido José Dias Nunes em Monte Azul, Minas Gerais, e Pardinho, nascido Antônio Henrique de Lima em São Carlos, São Paulo, formaram a dupla em 1954, quando ambos trabalhavam na Rádio Cultura de Araçatuba.

Tião, que já era um talentoso violeiro, conheceu Pardinho, um excelente cantor e compositor, e juntos começaram a explorar e desenvolver um estilo próprio.

A carreira da dupla decolou em 1956 com o lançamento do primeiro disco, que já trazia a fusão de ritmos caipiras que se tornaria a marca registrada dos dois.

Tião Carreiro introduziu o pagode de viola, um estilo mais acelerado e dançante que se diferenciava das modas de viola tradicionais da época, e trouxe um novo fôlego à música sertaneja.

O pagode de viola se tornou um marco na música caipira. A canção Pagode Em Brasília é um dos maiores exemplos desse sucesso, um clássico que conquistou as paradas de rádio em todo o Brasil e até hoje é reverenciado como um dos hinos da música sertaneja.

Nos anos 1960 e 1970, Tião Carreiro e Pardinho lançaram dezenas de discos. Entre os maiores sucessos da dupla estão Boi Soberano e Rei do Gado, que marcaram época e ainda são muito tocadas.

A parceria de Tião Carreiro e Pardinho foi uma das mais longevas e produtivas da música sertaneja, mas também teve seus altos e baixos. Em 1978, devido a desentendimentos pessoais e profissionais, a dupla se separou.

Tião Carreiro formou parcerias com outros cantores, como Praiano e Paraíso, enquanto Pardinho seguiu carreira ao lado de outros violeiros. No entanto, a química e a autenticidade que tinham juntos eram incomparáveis, e os fãs sempre pediam por uma reunião.

Em 1980, após dois anos separados, Tião Carreiro e Pardinho se reencontraram e retomaram a carreira com a mesma energia de antes, continuando a gravar e a se apresentar pelo Brasil.

A volta foi celebrada por fãs e artistas do meio sertanejo, que viam neles a personificação da verdadeira música caipira.

Tião Carreiro faleceu em 1993, vítima de complicações decorrentes de diabetes, enquanto Pardinho faleceu em 2001. O legado da dupla é preservado em diversos festivais de viola, homenagens e regravações de suas músicas por novos artistas.

Pena Branca e Xavantinho

Pena Branca e Xavantinho são considerados um dos maiores ícones da música sertaneja raiz no Brasil.

José Ramiro Sobrinho, conhecido como Pena Branca, e Ranulfo Ramiro da Silva, o Xavantinho, nasceram em Igarapava, interior de São Paulo, mas se mudaram ainda pequenos para Uberlândia, Minas Gerais.

Os irmãos cresceram em um ambiente rural, influenciados pelas modas de viola, cantigas de roda e os sons da vida no campo, o que moldou a base de sua música.

A carreira da dupla começou de forma despretensiosa, com apresentações em festas e rádios locais na década de 60. Nos anos 70, Pena Branca e Xavantinho começaram a ganhar notoriedade, especialmente após se mudarem para São Paulo, onde participaram de programas de rádio e festivais de música sertaneja.

O estilo musical da dupla combinava modas de viola, toadas e cantorias de influência folclórica. Um dos aspectos mais marcantes era a forma como eles harmonizavam suas vozes, com Pena Branca trazendo um timbre grave e profundo, e Xavantinho com uma voz mais suave e melódica.

O grande destaque na carreira da dupla veio com a música O Cio da Terra, composta por Milton Nascimento e Chico Buarque.

Outro marco foi a canção Calix Bento. A interpretação da dupla para essa música, que é uma reza tradicional cantada, evidenciou o respeito e a admiração deles pelas raízes sertanejas e religiosas, conquistando uma legião de fãs.

A carreira da dupla foi marcada por um momento de tristeza em 1999, com o falecimento de Xavantinho, vítima de um infarto fulminante. Mesmo após a perda, Pena Branca continuou a se apresentar, mantendo vivo o legado da dupla e honrando as raízes sertanejas que ele e seu irmão ajudaram a preservar.

Pena Branca faleceu em 2010, também deixando uma marca indelével na música brasileira.

Chrystian & Ralf 

Conhecidos por suas vozes potentes e afinadas, além de um estilo único que combina o sertanejo tradicional com influências do rock e do pop, Chrystian e Ralf acumulavam mais de 40 anos de carreira.

Nascidos em Goiás, os irmãos José Pereira da Silva Neto (Chrystian) e Ralf Richardson da Silva (Ralf) começaram a se apresentar ainda na infância.

Influenciados pelo pai, que era músico, e por artistas da Jovem Guarda e do sertanejo raiz, Chrystian e Ralf desenvolveram desde cedo uma paixão pela música.

Nos anos 70, Chrystian iniciou sua carreira solo e fez sucesso como cantor de rock e baladas românticas.

No entanto, o grande ponto de virada veio quando os irmãos decidiram unir suas vozes em uma parceria musical. Em 1983, a dupla Chrystian e Ralf foi oficialmente formada, e desde então, não pararam mais.

Durante os anos 80 e 90, Chrystian e Ralf se consolidaram como um dos principais nomes da música sertaneja. A dupla lançou uma sequência de sucessos que marcaram o estilo sertanejo romântico, como Chora Peito, Nova York e Cheiro de Shampoo.

Em 1998, a dupla lançou o hit Sensível Demais, uma das músicas mais famosas da dupla e que se tornou um verdadeiro clássico sertanejo.

Chrystian e Ralf se separaram em 2000, focando suas atividades em trabalhos individuais. Apesar de um breve retorno em 2002, a dupla anunciou sua separação definitiva em 2021.

Infelizmente, Chrystian faleceu em junho de 2024, devido a complicações de saúde.

Liu e Léu

Originários de Itajobi, São Paulo, os irmãos Lincoln Paulino da Costa (Liu) e Walter Paulino da Costa (Léu) cresceram em um ambiente musical, compartilhando a paixão pela música com outros membros da família, como as duplas Zico e Zeca e Vieira e Vieirinha.

Desde jovens, Liu e Léu trabalharam na lavoura de café e se apresentavam em festas locais e reuniões familiares, onde cantavam, tocavam viola e dançavam catira.

Sua estreia na rádio ocorreu na emissora ZYS-9 de Novo Horizonte, São Paulo, como amadores. A mudança para a capital paulista em 1957 foi um marco em suas carreiras, quando foram descobertos durante uma apresentação informal na Rádio Bandeirantes.

Sob a influência e patrocínio de Teddy Vieira, um renomado produtor e compositor, Liu e Léu lançaram seus primeiros discos em 1959, pela gravadora Chantecler.

Entre suas músicas mais conhecidas estão Rei do Café e Boiadeiro Errante, que destacam a vida e os desafios do homem do campo, tema recorrente em suas obras.

A dupla também refletiu em suas músicas as transformações sociais e econômicas do Brasil, especialmente a urbanização e o êxodo rural. Canções como Velho Pouso de Boiada e Caminheiro expressam a nostalgia e a conexão profunda com as raízes rurais.

Após uma carreira de sucesso e a gravação de diversos álbuns, Liu e Léu foram indicados ao prêmio Grammy Latino em 2003.

Depois do falecimento de Liu em 2012, Léu continuou cantando com seu irmão Lourenço, mantendo viva a essência da música sertaneja tradicional. O cantor faleceu em 2019, em São Paulo.

A história do sertanejo

O gênero tem mais de um século de existência, e desde seu surgimento, se transformou em um dos estilos mais amados do povo brasileiro. Vem entender em detalhes a história do sertanejo!

História do sertanejo

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