29 de Maio de 2019, às 07:00
Quem nasceu nos anos 90 e 2000 teve a infância e/ou a adolescência marcada por um fenômeno que estourou no Brasil. Essa foi a época em que o funk dominava as paradas de todo o país.
Era ligar a televisão para encontrar os programas mais conhecidos divulgando a moda. Não demorava muito para assistirmos cenas como a de Claudinho e Buchecha fazendo a coreografia do momento:
Nessas fases, a música foi muito utilizada como espaço para protesto, mas não só dessa forma. O funk sempre foi, também, uma fonte de diversão. 🎉
Por isso mesmo que as músicas são tão inesquecíveis e emblemáticas! É só tocar nas festas que todo mundo levanta e vai curtir, misturando idades e lembranças na pista de dança.
Então, já que te lembramos um pouquinho dessa época, vamos terminar de entrar na onda: vem com a gente para relembrar os funks das antigas que ninguém consegue esquecer!
São tantos que nem conseguimos escolher só alguns. Por isso, facilitando a sua vida (olha só como pensamos muito em você 😜), vamos dividir as categorias em dois principais momentos: os funks dos anos 90 e os funks dos anos 2000.
É funk das antigas que não acaba mais! Então solta o som (e o play), DJ! 🎧
Tendo dois caminhos possíveis, os anos 90 foram marcados por dois ritmos predominantes: o funk romântico e o funk do protesto. É possível observar bastante essa realidade nas canções que escolhemos por aqui. Para começar, um pouco da dupla de maior sucesso entre os funks antigos:
No funk melody (um funk mais romântico), a gente tinha os apaixonados Claudinho e Buchecha levando Só Love para a crush.
Quero Te Encontrar é outro romance que com certeza você já cantarolou para quem tava dando aquela paquerada (bem anos 90, né não?).
MC Marcinho, arrependido, no ritmo do funk melody, cantava sua nota para a Garota Nota 100, marcando também os clássicos da época.
Também na mistura dos gêneros de funk e rap, novamente um outro hit de Claudinho e Buchecha, sendo o primeiro sucesso da carreira deles. Nosso Sonho começa a trajetória melody que falamos ali em cima.
O Rap da Felicidade fala de uma realidade que ainda é muito buscada. É o funk dando voz ao protesto desde os anos 90, algo que foi muito forte durante esse período.
Mais um sucesso na linha do Rap da Felicidade, o Rap do Silva faz parte do funk dos anos 90 que também tem essa ligação com o rap e com a crítica social.
Conhecida como o funk do filme Tropa de Elite, o Rap das Armas também marcou os anos 90 com suas letras críticas da realidade da comunidade.
Claudinho e Buchecha também tiveram um rap, como os MCs anteriores. O Rap do Salgueiro fala sobre a paz dos bailes e as riquezas do país.
Já fazendo uma transição para o funk dos anos 2000, muito mais focado nas batidas e nas letras divertidas, temos essa introdução com um inglês impecável. 😜
MC Serginho e a Eguinha Pocotó fizeram muito sucesso, até pela dancinha própria.
Inspirado no filme com o mesmo nome, a música Um Morto Muito Louco tem a melhor coreografia dos anos 90 e que até hoje é muito feita por aí.
Já nos anos 2000, vamos acompanhar essa mudança nas letras e nos ritmos:
Tem que ter disposição para descer, glamurosa. Verônica Costa já deu as dicas para ter as pernas torneadas, com Desce Glamurosa.
É só começar a tocar que tá tudo dominado. Pula, sai do chão que é o Bonde do Tigrão com O Baile Todo!
É o Bonde do Tigrão martela o martelão passando o Cerol na Mão. Não tem música mais clássica no fim daquela festa de formatura, hein! Inclusive, tem que fazer a coreografia direitinho.
Uma lição clássica dos relacionamentos! Glamurosa, a rainha do funk do MC Marcinho.
Piririn, piririn, piririn! Alguém ligou pra mim! O Bola de Fogo já fez muita gente cantar enquanto atendia o telefone ao som de Atoladinha. Nós inclusive, viu?
São 5 velocidades que só quem tem muita disposição consegue alcançar. Essa é a Dança do Créu.
Valesca Popozuda na época da Gaiola das Popozudas, com Late Que Eu Tô Passando.
Mais um romântico do funk melody, MC Leozinho também se declarava para a crush enquanto não parava de sonhar com ela na música Se Ela Dança Eu Danço.
Essa já era pra quem desse aquele vacilo imperdoável. Perlla representou as poderosas lá em 2006, com Tremendo Vacilão.
Boladona, a Tati Quebra Barraco ensinou pra gente a melhor expressão pra explicar nossos sentimentos até hoje.
Deu para relembrar de muita coisa, né? Imaginamos que esteja por aí dançando que nem estamos aqui. Por isso, que tal continuar ouvindo outros sucessos tão nostálgicos da nossa história? Vem curtir mais funks das antigas!
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