6 de Junho de 2021, às 19:00
Se tem uma palavra que fã de k-pop teme, é disband: muitos grupos que amamos já acabaram, e vários deles foram devido à maldição dos 7 anos. A gente treme só de tocar no assunto!
Se você já ouviu falar sobre a maldição dos sete anos, mas não sabe do que se trata ou quer entender melhor do assunto, vem com a gente que esse tema é interessantíssimo!
Resumidamente, muitos grupos de k-pop chegam ao seu fim após exatos sete anos de carreira. Mas vamos explicar direitinho esse rolê:
Quando um grupo estreia, seus integrantes assinam um contrato de exclusividade com a empresa, garantindo que não saíram dela durante o período em que o contrato for válido. Dentro da indústria do k-pop, esses contratos têm uma duração média de sete anos, que é o máximo permitido pela lei local.
Quando o ano final chega, dá-se início ao período de renovação de contrato. É neste momento em que os artistas e a empresa conversam para alinhar suas opiniões e o que querem para o futuro.
Se o grupo for bem-sucedido, é natural que a empresa tente fazer com que os integrantes renovem, oferecendo “regalias” como solos e promessas de carreiras de atuação para segurar o artista na casa.
Do outro lado da moeda, grupos de menos sucesso acabam sendo cortados, seja por falta de interesse da empresa ou dos próprios integrantes em darem continuidade a uma carreira infrutífera.
No entanto, nem mesmo grupos populares estão ilesos desse rompimento, já que diversos interesses (pessoais, profissionais e econômicos) são colocados em cheque neste momento crucial. O 2NE1 é a maior prova disso: ainda que fossem um dos maiores grupos femininos da história do k-pop, a YG Entertainment preferiu encerrar as atividades delas.
A palavra disband é muito associada ao fim de um grupo, mas seu outro uso — cada vez menos comum no dicionário k-pop — também se dá quando um integrante deixa seu grupo.
Alguns grupos não acabaram, mas perderam integrantes durante a época de renovação de contrato ou passaram por provações semelhantes durante esse ano em que artistas e empresas podem entrar em desacordo. Por exemplo:
Como esses grupos continuaram em atividade mesmo com membros a menos, ainda são considerados sobreviventes à maldição dos sete anos do k-pop.
Também existem casos como o do GOT7: todos os sete integrantes optaram por deixar a JYP Entertainment e seguir carreiras individuais em outras empresas que tivessem mais a ver com seus estilos próprios, mas afirmam que o grupo não acabou e que planejam continuar com as atividades como um septeto também.
Mesmo quando os integrantes continuam na mesma empresa, é bastante comum que após os sete anos de contrato as atividades em grupo sejam reduzidas e os membros foquem mais em suas carreiras individuais, como é o caso do EXO e do Girls’ Generation, cujos membros são mais ativos como solistas ou mesmo como atores, mas eventualmente ainda performam como grupo.
É uma forma de a empresa manter o grupo e, ao mesmo tempo, atender às individualidades de seus artistas. Para isso, a irmandade entre os integrantes conta muito: não é fácil trabalhar muitos anos com as mesmas pessoas, mas se todos forem amigos, como é o caso dos grupos citados acima, os reencontros são garantidos.
Não é difícil de perceber que grupos femininos de k-pop costumam ser as maiores vítimas da maldição: 2NE1, Sistar, 4Minute, Miss A e GFriend eram nomes de grande sucesso, mas seus contratos não foram renovados.
Rainbow não era um nome tão popular quando os outros, mas também não resistiu ao período de renovação contratual.
No entanto, tudo indica que essa tendência pessimista e machista está prestes a mudar: Red Velvet, BLACKPINK, Oh My Girl e Twice são alguns dos nomes que prometem sair ilesos.
Além dos brevemente citados acima, tivemos alguns grupos que lidaram muito bem com a maldição dos sete anos e saíram ilesos:
O rapper Jay Park originalmente fazia parte do 2PM, mas saiu ainda no primeiro ano de carreira do grupo. Desde então, o 2PM se manteve firme e forte como um sexteto e um dos grupos mais populares de todo o k-pop.
Após um hiatus enquanto seus integrantes cumpriam com suas obrigações militares, o retorno do boy group é esperado para muito em breve.
Apink também teve uma saída de integrante no começo da carreira, mas desde então se manteve como um sexteto.
Os sete anos não foram um problema para elas, que usaram a marca para dar uma repaginada de conceito, gradualmente deixando o fofo inocente de sua adolescência para mostrar as mulheres maduras que se tornaram.
É verdade que o Super Junior passou por algumas saídas de integrantes ao longo de sua carreira, mas nenhuma delas devido à maldição dos sete anos.
O grupo está em atividade desde 2005 e até hoje os membros do Super Junior são conhecidos como os Reis da Hallyu por sua influência no k-pop e domínio no ramo do entretenimento coreano — e já até fizeram show no Brasil!
O quarteto Brown Eyed Girls teve sua estreia em 2006 e nunca passou por qualquer mudança em sua formação. Embora não façam tantos comebacks, o grupo ainda está junto e vez ou outra aparece para nos agraciar com seu talento.
Conhecidos como os Príncipes do k-pop, o quinteto SHINee teve sua estreia em 2008 e todos os integrantes renovaram seus contratos com a SM Entertainment, garantindo a continuação do grupo.
Jonghyun faleceu em 2017, mas os quatro integrantes seguiram em frente se lembrando de seu amigo com alegria. Lendas essenciais nas playlists de k-pop!
Anteriormente chamado de B2ST ou BEAST, o HIGHLIGHT não só sobreviveu à maldição dos sete anos como sambou na cara dela:
Em 2016, cinco dos seis integrantes não renovaram seu contrato com a Cube Entertainment e abriram sua própria gravadora, a Around US, pela qual administram sua carreira até os dias de hoje, embora agora como um quarteto.
O Army pode respirar em paz: BTS é sinônimo de sucesso.
Em atividade desde 2013, o grupo assinou a renovação de seu contrato antes mesmo dos sete anos e, agora, já estão garantidos para continuarem com a BigHit até 2026 — e, mesmo quando a distante data chegar, é esperado que eles renovem dada a ótima relação artista-empresa.
B1A4, Mamamoo, Shinhwa, TVXQ, BIGBANG, T-ARA, Teen Top e U-Kiss também são alguns dos nomes que seguem em atividade após os temidos sete anos, ainda que alguns em formações reduzidas, e esperamos que cada vez mais grupos se juntem a essa lista linda!
A maldição dos 7 anos do k-pop é uma tema que rende, né? Agora, venha com a gente conhecer os 17 maiores grupos de k-pop da atualidade, aqueles que torcemos para nunca darem disband!
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