4 de Abril de 2020, às 12:00
Musa é o termo surgido na mitologia grega para se referir às nove deusas zeladoras da arte e da ciência. Mais tarde, passou a ser utilizado por poetas românticos para enaltecer mulheres que inspiravam sentimentos nobres de amor ou amizade.
Na música não é diferente: muitas mulheres, reais ou fictícias, serviram como musas inspiradoras para canções que levam seus nomes nos títulos.
Quer lembrar de algumas delas? Então vem ver a lista de músicas com nomes de mulher que nós preparamos! 😍
Vamos contar a você um pouco sobre quem é a mulher que inspirou cada canção.
E já fica o spoiler: nem todas as músicas são românticas e algumas são até sombrias. Vem ver!
O nome é fictício, mas a história de Camila, Camila é real: a música fala sobre uma colega de escola da banda que vivia um relacionamento abusivo e sofria violência doméstica.
Lançada no final dos anos 80, Camila, Camila é a primeira canção brasileira a tratar de violência contra a mulher.
Confira a história completa de Camila, Camila
Escrita por Marcelo Camelo, Anna Júlia foi inspirada no crush que um produtor dos Los Hermanos tinha em Anna Júlia Werneck, uma estudante de jornalismo da PUC do Rio de Janeiro.
Bárbara é a primeira música brasileira que se tem registro a tratar do amor homossexual entre duas mulheres.
Foi escrita por Chico Buarque e Ruy Guerra em 1972 para a peça Calabar: O Elogio da Traição.
Joanne é um dos nomes do meio de Lady Gaga e também é como se chamava sua tia, Joanne Stefani Germanotta, falecida em 1974, aos 19 anos.
A música Joanne aborda a morte da parente da cantora do ponto de vista de sua família.
Elvira Pagã foi uma vedete muito famosa na década de 1930, considerada como uma das mulheres mais ousadas do seu tempo.
Ela foi a primeira Rainha do Carnaval carioca e também a primeira a usar biquíni na praia de Copacabana. A música de Rita Lee é uma homenagem a ela.
Bete Balanço é uma música feita por Cazuza e Frejat por encomenda para o filme de mesmo nome.
A canção é inspirada pela jovem protagonista, interpretada por Débora Bloch, que parte de Minas Gerais para o Rio de Janeiro para tentar a carreira de cantora.
Escrita por Renato Russo e gravada pelo Capital Inicial, o título Fátima faz referência ao Segredo de Fátima — profecia apocalíptica feita por Nossa Senhora de Fátima em uma aparição diante de três crianças em Portugal, em 1917.
Benedita conta a história de uma transexual que trabalha com prostituição e vive em uma rotina de violência. O nome faz referência a São Benedito, santo descendente de escravizados conhecido como Benedito, o Negro.
Alguns sugerem que a música foi inspirada em Ditinha Soares, travesti que participou dos shows de Caetano Veloso em 1973.
Brenda’s Got a Baby foi inspirada em uma notícia de jornal que contava a difícil história de uma menina de doze anos que engravidou do primo e jogou seu bebê no lixo para que os pais não descobrissem.
Kurt Cobain escreveu Polly após ler no jornal sobre o sequestro, tortura e estupro de uma menina de 14 anos, que conseguiu escapar de seu agressor após conquistar a confiança dele. A letra relata os abusos sofridos pela vítima.
Janaína é inspirada na empregada doméstica que trabalhava na casa da família de Bruno Gouveia, vocalista da banda.
Após fazer um show na cidade de Nova Iguaçu, o cantor ficou intrigado para saber como ela fazia para chegar cedo todos os dias, apesar da enorme distância.
A mulher, que teve o verdadeiro nome preservado, contou a ele sobre sua rotina e daí surgiu um grande sucesso!
Segundo Thales Gui, um dos compositores do hit, Jenifer não existe.
Porém, a canção surgiu de uma história real: o produtor Júnior Lobo encontrou com um amigo que estava abraçado com uma menina e, quando quis saber se eles namoravam, ouviu como resposta: Nada, é Tinder.
Ele, que não conhecia o aplicativo, achou graça e resolveu fazer a música.
A canção Helena é uma homenagem à avó dos irmãos e companheiros de banda Gerard e Mikey Way, a quem eles eram muito ligados, que faleceu enquanto o My Chemical Romance se apresentava em uma cidade distante.
Consagrada na voz de Elis Regina, Madalena é inspirada em uma mulher chamada Vera Regina, com quem o compositor Ronaldo Monteiro namorou durante três anos.
A letra foi escrita em um bar de Copacabana, onde o músico foi afogar as mágoas após o término.
Segundo Michael Jackson, não há uma Billie Jean — ele usou o nome para se referir às fãs do grupo The Jackson 5 que perseguiam seus irmãos e alegavam estar esperando um filho de um deles.
Irene foi composta por Caetano Veloso, de dentro da prisão no Rio de Janeiro, durante a ditadura.
A inspiração foi sua irmã caçula Irene, na época com 14 anos, cuja alegria ele sentia falta nos meses de confinamento.
Gravada originalmente pelo The Zutons, Valerie foi escrita para a maquiadora Valerie Star, amiga de um dos integrantes da banda, após ela ter sido presa por dirigir bêbada.
Após descobrir uma traição, Norah Jones terminou o relacionamento e escreveu o álbum Little Broken Hearts.
A sombria Miriam foi escrita pensando na jovem com quem seu companheiro se relacionou.
Arabella se trata da atriz Arielle Vandenberg, com quem o vocalista Alex Turner namorou entre 2011 e 2014.
O nome é uma junção do nome dela com Barbarella, protagonista do filme homônimo.
Carolina foi inspirada em Townes Adair Jones, fã que Harry Styles viu uma única vez e ficou tão impressionado que escreveu a música.
Depois de curtir todas essas músicas com nome de mulher, que tal conhecer 14 cantoras que fortaleceram o cenário musical? É uma mais incrível do que a outra!
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