17 de Março de 2023, às 12:00
Quando o Daft Punk lançou o Random Access Memories, tudo mudou. Com uma história complexa e cativante, o álbum é um dos mais aclamados da dupla francesa e apresenta faixas atemporais.
Lançado em 2013, o projeto reuniu algumas das melhores músicas eletrônicas em um só lugar.
Para quem já conhece o álbum, é uma oportunidade de se apaixonar ainda mais por ele. Para quem não conhece, prepare-se para conhecer um projeto que realmente pode te transformar.
Ao longo do texto, vamos falar sobre:
O Random Access Memories pode ser descrito como um álbum futurista, mas que ao mesmo tempo honra as bases da música e o legado que ritmos tradicionais nos deixaram.
O projeto foi lançado em 2013 e foi o encerramento da carreira do duo Daft Punk, que anunciou a separação em 2021. Com isso, eles pararam em grande estilo e deixaram um legado.
É importante mencionar que o álbum foi um projeto milionário. Para que todo o conceito pensado pelo Daft Punk fosse colocado em prática, era preciso desembolsar um bom dinheiro.
Pagar pelos músicos convidados, por exemplo, exigia certo investimento. Além dos próprios Thomas Bangalter e Guy-Manuel de Homem-Christo, as mentes por trás do Daft Punk, grandes convidados também fizeram parte do projeto.
É o caso de Nathan East e James Genus, por exemplo, que ficaram responsáveis por tocar o baixo. Os artistas já trabalharam com grandes lendas, incluindo Michael Jackson, Ringo Starr e Herbie Hancock.
Quem também trabalhou com o rei do pop foi John Robinson, mais um músico que contribuiu com o Random Access Memories, desta vez na bateria.
Para fechar o time, Omar Hakim e Chris Caswell também foram convidados a participarem do projeto, compondo um time de estrelas.
Tudo isso foi pensado para que o álbum, de fato, fosse perfeito em tudo o que se propunha, assim como havia sido planejado.
As músicas do Random Access Memories foram gravadas ao vivo e essa é uma parte importante do processo de construção de conceito do álbum.
Afinal, o objetivo era fazer músicas com um toque futurista, mas respeitando o processo criativo, sem ceder às facilidades proporcionadas pela tecnologia.
O grupo, inclusive, compartilhava essa visão de que as intervenções tecnológicas no mundo da música poderiam tirar a essência do que estava sendo feito.
Por isso, praticamente todo o álbum foi feito de forma analógica. O resultado é uma obra cujo som remete aos anos 1970, e o processo de construção também foi executado com base na época.
Para os especialistas na área, Random Access Memories, desde o lançamento, foi extremamente aclamado. No Metacritic, site especializado em avaliações, o álbum recebeu a nota 87/100, ultrapassando todos os outros projetos do Daft Punk rapidamente.
Em 47 resenhas, diversas revistas importantes, como a Q e a Entertainment Weekly, destacaram o Random Access Memories como corajoso e capaz de redefinir a música.
Para o público geral, o álbum também fez um sucesso estrondoso. O Daft Punk chegou ao topo das paradas musicais nos Estados Unidos, na França e no Reino Unido.
Um feito marcante, inclusive, foi a conquista do primeiro lugar na Billboard 200, uma das principais listas do mundo.
Como forma de reforçar ainda mais o sucesso do álbum, a bancada avaliadora do Grammy nomeou o projeto a seis categorias, sendo um recorde em 2014.
O duo Daft Punk saiu premiado nas categorias principais, como Álbum do Ano, Melhor Álbum de Dance/Eletrônica, Gravação do Ano e mais.
Para celebrar os 10 anos de lançamento do álbum, o Daft Punk anunciou uma edição comemorativa. Mesmo com o fim do duo, ficou claro que eles ainda têm muita história para contar — e cantar.
A nova versão será lançada no dia 12 de maio e será disponibilizada em diferentes formatos, incluindo vinil triplo, CD duplo, streaming e download. Para os colecionadores de plantão, fica a oportunidade!
Além das 13 músicas que já estão no álbum original, a versão comemorativa contará com 9 faixas completamente inéditas. São 35 minutos do álbum mais popular do Daft Punk.
Para se preparar para a edição especial do álbum, que tal relembrar as melhores músicas que estão presentes na versão original?
Se você ainda não conhece o Random Access Memories, essa é a oportunidade perfeita para se familiarizar com o som, a estética dos clipes e as temáticas das letras.
Depois que ouvir a primeira, não vai ter como parar!
Get Lucky foi a grande vencedora do Grammy 2014 nas categorias de Gravação do Ano e Melhor Performance Pop de Duo ou Dupla. A música é um dos maiores hits do Daft Punk.
Instant Crush foi eleita pela Rolling Stone como uma das melhores músicas de 2013. A lista é extremamente consagrada e elogiou a parceria entre o duo francês e o vocalista da banda The Strokes.
Lose Yourself To Dance reúne Pharrell Williams e Nile Rodgers em mais uma faixa inesquecível.
Pharrell, ao falar sobre a música, disse que tinha a sensação de estar andando em Londres, à noite, durante os anos de 1984 ou 1985. Imagina que sonho ouvir essa ao vivo!
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O título de Giorgio By Moroder é uma referência direta a Giorgio Moroder, famoso produtor musical. Na faixa, ele aparece falando sobre a sua vida, intercalando o formato de entrevista com a própria canção.
Ao falar sobre Touch, Paul Williams contou que os integrantes do Daft Punk recomendaram que ele lesse um livro sobre experiências de pessoas que voltaram à vida depois de serem dadas como mortas.
A ideia era entender o sentimento por trás da situação e descrevê-lo na música.
Não dá para negar que o Random Access Memories é um dos maiores marcos da música, mas as melhores músicas do Daft Punk vão bem além. São mais de 20 anos de carreira para explorar e se apaixonar!
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