24 de Setembro de 2024, às 12:00
Algumas pessoas não sabem, mas a carreira musical de Will Smith já foi muito bem sucedida. Além de ser um dos atores mais relevantes de Hollywood, o artista também foi pioneiro no movimento do hip-hop dos Estados Unidos.
Apesar de ter focado na carreira como ator, atuando também por trás das câmeras no audiovisual, Will Smith tem uma coletânea de músicas que mostram seu talento como cantor e compositor.
Não à toa, seus filhos seguiram um caminho parecido com o do pai: Jaden e Willow são grandes artistas musicais e reforçam que o seu apoio foi fundamental para que eles tivessem liberdade criativa em tudo que se propõem.
Apesar de ser reconhecido principalmente por sua participação em filmes e séries, Will Smith foi essencial para muito do que conhecemos na indústria da música atualmente. Conheça como começou sua carreira.
Na década de 1980, Will Smith conheceu Jeff Townes em uma festa. Ao conversarem sobre suas respectivas vidas e planos para o futuro, eles viram um sentido em comum na música, especificamente o hip-hop.
Jeff já atuava como DJ e formou, junto com Will, uma dupla: DJ Jazzy Jeff & The Fresh Prince. Aos poucos eles foram buscando formas de ganhar visibilidade, fazendo apresentações pequenas e mostrando a química entre os dois.
Ao todo, eles lançaram nove projetos, incluindo alguns compilados que reúnem os maiores sucessos da dupla.
O primeiro álbum lançado, Rock the House, entrou para o top 200 da Billboard, uma das paradas musicais mais prestigiosas do mundo, e pavimentou a carreira dos dois na música.
Foi no terceiro álbum, And in this Corner…, que veio a primeira indicação e vitória do duo no Grammy. A faixa Parents Just Don’t Understand venceu na categoria Melhor Performance de Rap.
Inclusive, Will Smith e DJ Jazzy Jeff foram os primeiros a receber um gramofone na categoria de Rap da história, já que o gênero passou a integrar a premiação em 1989. A vitória representa um marco na carreira dos artistas e do gênero.
Em 1991, a dupla lançou seu quarto álbum: Homebase. O Grammy alavancou a carreira dos dois ainda mais e fez com que o projeto fosse um sucesso de vendas e críticas.
A chegada de Summertime foi um estrondo, conquistando a todos na época e até os dias atuais. Com ela, eles ganharam mais um Grammy, dessa vez na categoria Melhor Performance de Rap por uma Dupla ou Grupo.
O modo como Will Smith compunha suas músicas também chamou a atenção, já que eram letras leves e divertidas, contrariando algumas expectativas do que era necessário para fazer rap.
O artista foi reconhecido e usado como exemplo de que era possível fazer música, se conectar com o público e ter sucesso com letras que não retratavam obscenidades.
Seguindo a carreira musical, a dupla lançou Code Red, seu último álbum enquanto duo. Will decidiu focar na sua carreira como ator por um tempo, mas demonstrou que sua relação com Jeff continuava sendo de muita proximidade.
Voltando para o mundo da música, Smith decidiu se arriscar como artista solo. O ano era 1997 e ele tinha ganhado destaque mundial após a exibição de seis temporadas de Um Maluco no Pedaço, série protagonizada por ele.
Big Willie StyleI rendeu mais dois Grammys para a carreira do artista: um por Men In Black, faixa inspirada no filme Homens de Preto e outro por Gettin’ Jiggy Wit It. Ao todo, foram quatro gramofones em sua carreira musical.
Com suas músicas nas principais paradas musicais e premiações relevantes da área, Will Smith tornou-se um nome emblemático para o mundo da música na década de 1990.
Ele inspirava outros artistas não apenas no rap, como também no pop, ensinando a encontrar sua identidade, construir uma narrativa musical e, acima de tudo, experimentar novas possibilidades.
Em sua carreira solo, ele lançou outros três álbuns: Willennium, Born To Reign e Lost And Found, seu último projeto musical, lançado em 2005. Foi quando Will voltou ao cinema e continuou a brilhar nas telonas.
Transitando entre a carreira como rapper e ator, Will Smith conseguiu encontrar certo equilíbrio ao compor a trilha sonora de alguns dos filmes que participou, unindo seus grandes talentos.
Um exemplo disso é a faixa Men In Black, música-título do filme MIB: Homens de Preto, protagonizado por Smith.
O lançamento foi um sucesso, alcançando o topo de diversas paradas musicais e rendeu, novamente, um Grammy ao rapper na categoria de Melhor Performance Solo de Rap em 1998.
A música acompanha o sample de Forget Me Nots, de Patrice Rushen, enquanto os versos apresentam as funções e aventuras vividas pelo Agente J a partir do seu ponto de vista.
Repetindo o sucesso de MIB, Will Smith também participou da faixa Wild Wild West, título do filme As Loucas Aventuras de James West.
A música foi muito bem recebida pelos fãs e pela crítica, alcançando o topo da Billboard Hot 100 dos Estados Unidos e sendo indicada ao Grammy de Melhor Performance Solo de Rap em 2000.
O clipe oficial também marca um dos ápices na carreira musical de Smith, já que conta com diversas participações especiais: Stevie Wonder, Salma Hayek, Enrique Iglesias e Alfonso Ribeiro, o Carlton de Um Maluco no Pedaço.
Ainda que o foco do artista tenha sido a produção audiovisual, em filmes e séries, ele nunca abandonou a música. Aos poucos, ele está se aproximando ainda mais da área na qual começou a fazer sucesso.
Um exemplo disso é o lançamento da música Get Lit, em 2017, na qual ele voltou a se introduzir no mundo do rap. Ainda que não tenha alcançado as paradas musicais, Smith chamou a atenção do público para os seus próximos passos.
Em 2024, ele lançou Work Of Art, uma parceria com Jaden, seu filho, que também tem proximidade com o rap. Na música, os artistas cantam sobre estarem em todos os lugares e serem contraditórios, reconhecendo sua humanidade:
I am a shepherd
Eu sou um pastor
I am a leader, and a disciple
Eu sou um líder e um discípulo
I am the wretched, and the blessed
Eu sou o miserável e o abençoado
Com o novo single, Will Smith reforça que sua longevidade não deve ser questionada – como ator ou como rapper. Seu nome continua relevante e o talento é perceptível em todos os detalhes.
Conciliar a paixão pela música e pela atuação é algo que vai além do próprio Will Smith. Confiram quem são os cantores que também são atores, que unem duas formas de arte carregadas de paixão e expressividade.
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