Faça login para habilitar sua assinatura e dê adeus aos anúncios

Fazer login
exibições de letras 1.656

Cabritinha De Ouro

Cacique e Pajé

Quando minha mãe partiu, não gosto nem de pensar.
Fiquei sem leite materno e sem seu seios pra mamar.
A natureza é bondosa, Deus em primeiro lugar.
E justo naquele dia, a cabritinha deu cria.
Pra minha vida salvar.

Seu leite forte e quentinho em boa hora chegava.
Quando cresci mais um pouco até quem via invejava.
Meu pai me vendo robusto já nem não se preocupava.
E na cocheira de lado, junto dela eu deitado.
Na sua teta mamava.

Meu pai com nóis pequeninos sofreu tanto que nem sei.
Fazia papel de mãe, de rainha e de rei.
O tempo assim foi passando, pois tudo passa, pensei.
Quando nóis tava crescido, então meu pai decidido.
Resorveu casá outra vez.

No dia do aniversário daquela nossa madrasta.
O meu pai pisou na bola, que atitude tão ingrata.
Matou minha cabritinha que estava velha e pacata.
O meu pai virou carrasco, fez da cabrita churrasco.
Pra comer naquela data.

Saí de casa chorando e só voltei de tardinha.
Não almocei nem jantei com dó da minha amiguinha.
Meu pai matou meu tesouro, pois era tudo que eu tinha.
Minha cabrita querida, ela que me deu a vida.
Quando eu perdi mamãezinha.

Adicionar à playlist Tamanho Cifra Imprimir Corrigir

Comentários

Envie dúvidas, explicações e curiosidades sobre a letra

0 / 500

Faça parte  dessa comunidade 

Tire dúvidas sobre idiomas, interaja com outros fãs de Cacique e Pajé e vá além da letra da música.

Conheça o Letras Academy

Enviar para a central de dúvidas?

Dúvidas enviadas podem receber respostas de professores e alunos da plataforma.

Fixe este conteúdo com a aula:

0 / 500

Posts relacionados Ver mais no Blog


Opções de seleção