Cadê meu barco
Cadê minha rede de franja
Eu vou juntar minhas coisas
Vender minha granja

Vou pelo rio sozinho remando
Esta saudade comigo levando
Como a saudade dói
Como a saudade dói
Meu Rio Doce meu rio de tanta lembrança
Doce no nome amargo na minha esperança
Vou-me embora amanhã de manhã
Noites de Ji-Paraná
Lá da ponte ninguém com certeza
Virá me dizer um adeus

Triste de quem como eu
Sabe que tudo acabou
Menos o amor que era seu
E ficou

Cadê meu barco
Cadê minha rede de franja
Eu vou juntar minhas coisas
Vender minha granja

Composição: Alcir Pires Vermelho / Jair Amorim