Rio Mulher
Carlos Venttura
No meio da mata um soluço um choro,
Com gotas de orvalho se batizou.
Do seio da terra,
Provou do seu mel,
O inferno e o céu.
Em seu leito lendas contos e mistérios.
Sua nascente é o mundo interior.
Sempre ao seu redor,
Borboletas azuis,
Seu caminho de luz.
Grande Rio Mulher,
Pororoca que encontra o mar.
Que tem sede em saber se é de virgem ou de libra ou da era de aquário,
Nenhum calendário irá nos dizer,
Quem é você.
Feridas não saram.
Tentando esquecer,
Vazantes e enchentes do Rio que é você.
Nenhum calendário,
Poderá descrever,
A força e o encanto que vem de você.
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