Dorme Menino
Carol Azolin
O olhar incerto
Quase sincero
Sem paz consigo
Não conta estrelas
Nem esboça uma expressão
A boca seca
D’arcada cega
Somente cala
Não canta poemas
Nem profere uma oração
Não sinta fome
Finja que dorme, menino
Pois não há pão
Inquieto, inquieto
Sorriso estampado
Pela melhor serigrafia
(In) quieto, (in) quieto
Seringa largada
Sob a árvore da esquina
Quieto, quieto
Já não há dor, só cor
Ou nada
Dorme, menino
Dorme sem forças para morrer
Sequer sonhar
Dance parado esta valsa intensa
Que não aceita deslizes
Dos seus pés descalços
E depois, menino
Dorme
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