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Letra

    Um dia mateando na porta do rancho
    bombiei um carancho riscando o azul
    por coisas da alma frouxei as esporas
    e fui mundo afora buscando meu sul.
    Andei e andei por muitos lugares
    por ruas, por bares, distante do lar.
    O sonho qu'eu tinha virou ilusão
    e meu coração me pediu pra voltar.

    É aqui que eu vivo de bombacha e bota,
    vertente nas grotas, luar no capim,
    um verde estendido, um céu cor de sangue,
    é aqui que o Rio Grande precisa de mim.

    Meu dia pra fora começa bem cedo
    mas não tenho medo que falte meu pão.
    Preparo o alimento que a terra me dá
    ao som de manguá, monjolo e pilão.
    Não há o que pague a paz do galpão
    o cheiro de chão, o mate co'a prenda
    o trote do pingo, o pala abanando
    e de vez em quando um pulo na venda.

    É aqui que eu vivo de bombacha e bota...

    Na luz do povoeiro, na vida moderna,
    cansei minhas pernas dormindo nas "beras"
    jamais escutei um canto de grilo
    e gaita no estilo da velha fronteira
    E agora eu me acho sovando um pelego,
    carneando um borrego, trançando um buçal,
    na lida mais bruta é que me garanto
    sou homem do campo, não me leve a mal!

    É aqui que eu vivo de bombacha e bota...

    Composição: Celso Oliveira / Leo Ribeiro De Souza. Essa informação está errada? Nos avise.

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