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Só não nasci de a cavalo
Mas me criei campo a fora
Pachola pelas coxilhas
Num gauderiar de xiru
Sentado num Paysandu
Tinindo aço da espora

E sempre que alço a perna
No ermo das madrugadas
Brilha o sol dentro da alma
E outro por entre as brumas

Se refletindo nas plumas
Das garças em revoada

Quero morrer campereando
Numa coxilha qualquer
Só pra seguir de a cavalo
Pra querência derradeira

Porque minha alma campeira
Se nega subir de a pé

Já nasci pra ser campeiro
Sobre esta pampa dobrada
Com a rédea do dom cotxanga
De baixo dos meus arreios
Eu parto o rio grande ao meio

Levo o horizonte a trompada
E encontro pra pecha o sol
E a anca pra china lua
Porque eu só tenho um cavalo
Pra gauderiar na fronteira

Deixo esta alma campeira
Em outra alma xirua

Quero morrer campereando
Numa coxilha qualquer
Só pra seguir de a cavalo
Pra querência derradeira

Porque minha alma campeira
Se nega subir de a pé

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Composição: Francisco Luzardo / Jorge Prado. Essa informação está errada? Nos avise.
Enviada por Rubens. Revisão por Roos. Viu algum erro? Envie uma revisão.

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