Baile de Rancho
César Oliveira e Rogério Melo
Quando chego num baile de rancho
Que a cordeona começa a se abrir
Vou mirando pra porta do quarto
Lá d'onde as muchachas costumam sair
Vou mirando pra porta do quarto
Lá d'onde as muchachas costumam sair
Vejo fitas em tranças compridas
Perfumadas de manjericão
Brilhantina e cheiro de extrato
Que o velho mascate vendeu no rincão
Brilhantina e cheiro de extrato
Que o velho mascate vendeu no rincão
E o gaiteiro destampa a cordeona
Que se espicha, se encolhe e se dobra
No carteio do baile de rancho
A mais feia da sala é que sempre me sobra
No carteio do baile de rancho
A mais feia da sala é que sempre me sobra
Tiro a poeira da sola da bota
No compasso desse vanerão
E, na voz de fumo e se vamo
Parece que entramo pra dentro do chão
E, na voz de fumo e se vamo
Parece que entramo' pra dentro do chão
Quando chego num baile de rancho
Que a cordeona começa a se abrir
Vou mirando pra porta do quarto
Lá d'onde as muchachas costumam sair
Tiro a poeira da sola da bota
No compasso desse vanerão
E, na voz de fumo e se vamo
Parece que entramo pra dentro do chão
E, na voz de fumo e se vamo
Parece que entramo pra dentro do chão
E, na voz de fumo e se vamo
Parece que entramo' pra dentro do chão
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