Pobre de Santos Dumont
Que pra tocar o céu
Tinha que deixar o chão
Voar é da mulher
Que tem o avião de seda
Em sua própria mão
Arrasta a perna, massa, festa, faz o que quiser
A asa certa é sua peça de mil megatons
Mil toques, mil tons, meus lábios, meus batons
E a mão acaricia a pele pêssego
E o cérebro trabalha feito máquina
E cada pêlo acende uma lâmpada
E a gente só melhora é com a prática
Então se toca, vai
Esquece a caixa preta, vai
Veludo violeta, ai
Não cai, não cai, não cai
Então avôa, vai
Esquece a caixa preta, vai
Veludo violeta, ai
Não cai, não cai, não cai, não cai

Composição: Cida Alves / Thyego Lopes