O Azul Que Vem do Infinito
Ciganerey
Vem, Portela, pra Avenida
A razão da minha vida (laiá, laiá)
Arrepia o corpo, invade a alma
Faz o teu povo sambar
Nos braços da eternidade
Me abraço à saudade onde tudo começou
Bem perto de Madureira
Ergueu-se uma bandeira nos mais nobres corações
Gloriosos Carnavais
Centenária inspiração
Guiados pela flecha de Oxóssi
Okê Arô, São Sebastião
Pelas Águas de Oxum tu foste abençoada
É a Águia altaneira sempre a mais esperada
O samba o mundo dominava
Alegria suburbana na cidade se espalhava
Testado em verso e prosa
Um enredo genial alegorias decoravam
De geração em geração
O bailar de Dodô era pura emoção
Com as bençãos dos sagrados imortais
Juntos pra cumprir essa missão
Sonhei que havia samba no infinito
Bem lá no alto o azul é mais bonito
Olha pro céu, vem recordar
Natal outra vitória comandar
Clareia a mente brilhante do compositor
Lendas, mistérios e a Lapa de outrora
A brisa me levou (ô, ô)
Do mar da folia a novas histórias
O mestre te conduziu ao presente
Afinal quem ousa vence
Com a Velha Guarda, um passado de glória
Deixou seu nome na memória
Herdeiros de Paulo, Rufino e Caetano
Voando para os próximos 100 anos
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