Mata de Cocais
Círculo Piaga
Tantos mistérios
Me embrenho nas matas
Entre os cocais ouço assobiar
Os passarinhos, Caiporas danadas
Pé de Garrafa e Haja Pau a piar
Entre as folhagens dos babaçuais
Revoam tucanos e o pica-pau
Roda o Saci em seu redemoinho
Vem trazendo o verde o Mestre Folharal
Mata de cocais, belezas, encanto
E fartura nos traz
Mata de cocais, recanto divino
De magia e paz
Mata de cocais, belezas, encanto
E fartura nos traz
Mata de cocais, recanto divino
De magia e paz
Da Carnaúba serena e forte
Retiro as palhas e os favos de mel
Curo as feridas, recupero a sorte
Palmeira da vida, amiga fiel
Nos buritizais, onde reina abundância
Dos mananciais de Mães d'águas, Caboclos
Protegem seu reino da ira e ganância
Após as queimadas, ressurgem seus brotos
Mata de cocais, belezas, encanto
E fartura nos traz
Mata de cocais, recanto divino
De magia e paz
Mata de cocais, belezas, encanto
E fartura nos traz
Mata de cocais, recanto divino
De magia e paz
Resistente e bravo é o povo daqui
Tocantins, Ceará, Maranhão, Piauí
A catar coquinhos, as bravas guerreiras
Desbravando as matas, serras e ladeiras
As onças pintadas, panteras selvagens
Cobras encantadas, como o Boitatá
Assombram as noites, nas matas, visagens
Em solo sagrado que se deve honrar
Mata de cocais, belezas, encanto
E fartura nos traz
Mata de cocais, recanto divino
De magia e paz
Mata de cocais, belezas, encanto
E fartura nos traz
Mata de cocais, recanto divino
De magia e paz
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