Do rio
Colligere
Toda contenção é limitada pelo poder que se prende.
A força do rio está no movimeto da água
que corre junta e separada, que não pode secar.
Quando as águas que conheci passaram, quem sou este
que retorna!
A água vai e o rio ficará! Quem sou eu este que recorda!
Escuto a mesma música da minha adolescência.
Nela cada nota está no lugar. Tudo mudar não mudou
muito.
Tudo mudar. Tudo mudar.
Saber viver sozinho é uma ciência, saber com quem você
pode contar.
Cada momento destrói minha velha ilusão.
O que é a verdade então, além de ruinas?
Saber viver sozinho.
Não me vejo mais na imagem que este rio reflete.
Mudar de forma, não se conforma
Mas me escuto no barulho da água que corre.
Que muda de forma. Que não se conforma
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