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Puxa fundo vai morrer num segundo quer o quê?
Eu não quero ver o mal
De um irmão que não sabia o que era o crack

Superior Super Billy isso te destrói por dentro
Me corrói quando vejo você querendo ser super-herói
Não gosto da parada, ligo os camaradas isso traz desgraça
Escapam, não escapam, às vezes escapam
Estão na madrugada dando várias mancadas
A loucura de quem vive, sabe dizer quem morre
Sabe porquê na balada ao amanhecer, criptonita prevalece na dupla sobrevivente
Embalado com medo do sol, Billy enrolado parece um anzol com sua energia atraente
Billy sente sua língua ficando dura de repente ao ataque
Ao ataque de overdose, ao ataca, pega uma colher põe debaixo da língua se não ele não escapa
Grande madureira incentivando vários moleques
Puta mano errado quase vai o primeiro pivete o primeiro pega ficou relax
O segundo, ah, jamais esquece!

Mais um nascido e criado na zona sul
Rejeitado na favela já foi mais um
Na periferia só mais um rapaz comum
Mais um nascido e criado na zona sul
Rejeitado na favela já foi mais um
Mais um rapaz comum
Mais um rapaz comum

Billy, Billy, Billy
Pá, Billy, Billy, Billy
Vou já ao passar do tempo, Billy se recupera tira a colher debaixo da língua
E vai buscar uma pedra pra você ver
Billy no role é normal sair na captura de 1 real sem dinheiro no bolso
Tem maluco que passa mal 5 da matina, seu pai tem que trampar
Vira a esquina e encontra o Billy perto do bar do Lagoa onde a duas semanas mataram uma coroa
"Billy que você faz essa hora no bote?"
"Aí pai, sai com as minas tô chegando agora"

Simplesmente Billy mente, ele tava no barraco a noite inteira se acabando no cachimbo com madureira Billy no peão encontra com cipó
Cipó com um na mão já chama pro mocó
1, 2, 3, Billy não pensa duas vez
O cachimbo já tá pronto, foi Cipó que fez
Billy bate na porta do céu, escuta réu na sua mãe a dor bate no peito
Não tem jeito pra seus amigos, entrou no crime, perdeu respeito
Seu Jão revela com Dona Maria presente
O fim de um sonho de ver o filho formado em advocacia
Como tantas vez prometia para os seus pais, que não mexia com drogas
Estava bem na escola e seus professores eram legais
Dona Maria sempre dizia abre o olho João agora é mais difícil controlar o vício
Está viciado na pedra, cada vez que fita quer mais um pega

Mais um nascido e criado na zona sul
Rejeitado na favela já foi mais um
Na periferia só mais um rapaz comum
Mais um nascido e criado na zona sul
Rejeitado na favela já foi mais um
Mais um rapaz comum
Mais um rapaz comum

Mais uma vítima não ficou
Pista criptonita, fase da vida é assim dura de viver
Quem vive sabe dizer quem morre, sabe porque Dona Maria
Pobre velha esquecida na favela, Seu João indisposto morrendo de desgosto
Seu João é preto velho, tem malícia já entregou pra Deus só aguarda notícia
É triste pro pai saber que já seu filho vai só
Com companhias erradas, idéias furadas criaturas que não valem nada
O primeiro a tomou o bote madureira foi linxado pro lado do inocope paulada, pedrada
Até choque pelo que fez foi até pouco essa morte judiada
Depois deram 2 pipoco no coco, mas aí já estava morto é o final de quem apronta acerto de contas Dez encontros, vamos pro ponto, vamo pro ponto é logo ali vamos pegar um busão
Pro parque e ir direto pro Aracati tem uma festa lá em cima
Mas antes vamos passar no Vaz de Lima
Lá eu soube que cipó já foi 1, 2
Não deram boi, rápido, ninguém viu pow, pow, pow
E já caiu mais um pilantra que subiu em meados de abril 15 de agosto de uma ano qualquer
Foi a vez do Billy
Morreu pro lado do café amarrado, enforcado, morreu que nem viado vestido de mulher
Seu joão não suportou o fato, morreu duas semanas depois de infarto
Dona Maria chora todo dia, tem saudades da família, do seu velho, do seu filho
O terço agora é seu abrigo, com ele na mão pede proteção e pede pra ir embora
Olha para o céu e diz que toda vez que chove é seu menino que chora
Pode querer cobrar, aí são várias histórias
Todos tem lembrança que vem do além
Mas também, veja bem, não é bom pra ninguém
Aqui na área também tem esse problema
Também só digo amém
Então não tem rancor de ninguém, tudo bem?
Bem, bem não é só pra mim
Conexão do morro manos de bem
Bem é sempre assim, som que chapa o globo
Sandrão também faz parte do jogo
Dá licença, vou chegar só pra sumariar todos
Sabem que se é pra por na ceda então proceda mano
Sai de mim sem essa de cachimbo
Tô tranquilo que é da minha biguera
Sabe coletividade a toda parte
Jardim Imbé, Capão, Redonto e Pirituba
Nem se fale então, é cumpadre
Conexão do morro RZO é deprax

Ah!
Conflitos de novo, conexão do morro, na gíria, na ginga
Daqui ninguém nos tira a justiça
E feito pelo justiceiro que com decorrer do tempo levou uma par de parceiro e eu
Continuo sendo o mesmo maloqueiro ando corretamente corro atras do meu dinheiro
E não só ficou claro e lógico era o diagnostico firmão firmeza
Alô, alô falou, falou
Nem viu quem diria, Brasil país periferia
Sol, chuva, predadores na curva, quem passa susto vira presunto com tudo
Não enxergo um bando de cuzão esperando um irmão pra explodir o cérebro eu falo serio

Mais um nascido e criado na zona sul
Rejeitado na favela já foi mais um
Na periferia só mais um rapaz comum
Mais um nascido e criado na zona sul
Rejeitado na favela já foi mais um
Mais um rapaz comum
Mais um rapaz comum

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