Canarinho Prisioneiro (part. Edy Britto & Samuel)
Eduardo Costa
Sou aquele canarinho
Que cantou em seu terreiro
Em frente sua janela
Eu cantava o dia inteiro
Depois fui pruma gaiola
E me fizeram prisioneiro
Me levaram pra cidade
Me trocaram por dinheiro
No porão daquele prédio
Era onde eu morava
Me insultavam pra cantar
Mas de tristeza eu não cantava
Naquele viver de preso
Muitas vezes imaginava
Se eu arrombasse essa gaiola
Pro meu sertão eu voltava
Um dia, de tardezinha
Veio a filha do patrão
Me viu naquela tristeza
E comoveu seu coração
Abriu a porta da grade
Me tirando da prisão
Vá-se embora, canarinho
Vá cantar no seu sertão
Hoje estou aqui de volta
Desde às altas madrugadas
Anunciando o entardecer
E o romper da alvorada
Sobrevoando a floresta
E alegrando minha amada
Bem feliz por ter voltado
Pra minha velha morada
Comentários
Envie dúvidas, explicações e curiosidades sobre a letra
Faça parte dessa comunidade
Tire dúvidas sobre idiomas, interaja com outros fãs de Eduardo Costa e vá além da letra da música.
Conheça o Letras AcademyConfira nosso guia de uso para deixar comentários.
Enviar para a central de dúvidas?
Dúvidas enviadas podem receber respostas de professores e alunos da plataforma.
Fixe este conteúdo com a aula: