Ramón Arellano (part. Lenin Ramirez)

Hombre de pocas palabras
Orgullo de sus hermanos
Cualquiera le tenía miedo
No le temblaba la mano
Unos le decían colores
Y otros Ramon Arellano
Cuerno de chivo en el hombro
Y en su cuadril una escuadra
Varias granadas de mano
Listas para detonarlas
Charola de comandante
Y su chaleco antibalas

Veinte años en el negocio
No los aguanta cualquiera
Ramón a punta de balas
Acaparó la frontera
Y aunque su voz no era gruesa
Ponía a temblar a cualquiera

(Y puro pa delante mi compa Alfredo Ríos
Jálese macizo mi compa Lenin Ramírez)

A si nació de valiente
Pues era de Sinaloa
Amante de los corridos
Norteños y de tambora
Su vicio eran las mujeres
Y disparar su pistola

No toleraba reclamos
Rápido desenfundaba
Sin decir ni una palabra
Les disparaba la cara
Era Ramón Arellano
Nadie podía decir nada

Hombre de pocas palabras
Orgullo de sus hermanos
Y aunque era de Sinaloa
Bien parecía siciliano
Por qué ajustaba las cuentas
Siempre al estilo italiano

Ramón Arellano (parte. Lenin Ramirez)

Homem de poucas palavras
Orgulho de seus irmãos
Alguém estava com medo dele
A mão dele não tremia
Alguns o chamam de cores
E outros Ramon Arellano
Chifre de cabra no ombro
E em sua quadrilha um esquadrão
Várias granadas de mão
Pronto para detonar
Bandeja do Comandante
E seu colete à prova de balas

Vinte anos no mercado
Não apenas qualquer um
Ramón sob a ameaça de balas
Ele acumulou a fronteira
E embora sua voz não fosse grossa
Faria qualquer um tremer

(E puro para meu amigo Alfredo Ríos
Puxe sólido meu compa Lenin Ramírez)

A se ele nasceu valente
Bem, ele era de Sinaloa
Amante de corridos
Nortistas e tambora
Seu vício era mulher
E atire sua arma

Não tolerou reclamações
Desenhei rapidamente
Sem dizer uma palavra
Eu atirei em seus rostos
Era Ramón Arellano
Ninguém poderia dizer nada

Homem de poucas palavras
Orgulho de seus irmãos
E mesmo sendo de Sinaloa
Bem, parecia siciliano
Por que ele acertou as contas
Sempre estilo italiano

Composição: