Estrela de Prata
Eli Silva e Zé Goiano
A ferrugem do tempo com rugas na face roubou o teu brilho não tem mais cravos
Igual folhas mortas levadas ao vento perdeste teu dono ficaste ao relento
Um dia tu fostes espora batida toda a serventia do jovem peão
E algum boiadeiro na estrada da vida te fez esquecida no velho mourão
O teu tilintar tremido e charmoso orgulho e presença de um tempo caprichoso
Servia de aviso no fim da jornada matando a saudade da mulher amada
Um dia tu fostes espora batida toda a serventia do jovem peão
E algum boiadeiro na estrada da vida te fez esquecida no velho mourão
Por quem já servistes nas longas viagens os grandes rodeios e viva coragem
Rosas pontiagudas nos pés do tropeiro estrela de prata de um boiadeiro
Um dia tu fostes espora batida toda a serventia do jovem peão
E algum boiadeiro na estrada da vida te fez esquecida no velho mourão
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