Andarilho
Elipê
Caminhando, vou...
Deixo as mágoas com o meu passado
Vou...
As recordações e as luxúrias que um dia vibraram
As ressurreições, os fantamas que perpetuaram
Mastigando vou...
Engulo a seco a minha história
Soul...
E o olhar tão meu, o olhar cedeu ao acaso
De que é feita a vida?? De sol ou do céu tão cerrado?
As águas sem almas insistem em trazer seu mundo aqui
Me mata, me lava, sem motivos reais só te peço mais uma vez
Me deixe só...
Pretendo deixar que a vida me guie
Respirar mais ares de luz
Que importa seu pesar
Tentei explicar mas você renegou minha vida
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