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Letra

    Tá quente
    Ei, Elo da Corrente!

    Perdendo o som no ponto inicío na telha
    Ouvindo ao pé do ouvindo a velha voz que aconselha
    Na mala ilusões do destino tempo chuvoso
    Traçado conhecido em terreno cinuoso
    Eu recordo os bons momentos, esqueço os sentimentos
    Afogo-me em perdões pelos meus esquecimentos
    Da lei que rege suas idéias perante o papel
    Quem somos todos nós olhando pra esse céu
    Onde os astros escondem escuridão
    Onde as palavras consomem seu coração
    Substantivos voam com adjetivos e meus objetivos vão além da frustação
    Pelas paredes meus membros superiores
    Reconheço a velha marcha agradeço aos precursores
    A rima é rara
    E não pára pelos que crescem
    Os problemas são os pingos no i que aparecem
    Desço impirito em muita importância
    Os corredores em silência(haha), irrelevância
    Proposital como o fruto que cai do pé e os guerreiros eternos que rimam contra a maré
    Incoerência? Sempre me disseram que haveria
    Pra muito que eu fizesse no meu dia após dia
    Velhas manhãs, sem de fãs e indagações
    Da América do Sul pras maiores constelações

    Os meus 21 verões eu transformo em canção, trago mais que boas novas pra sua compreensão
    Venha comigo pra outra constelação
    Leve só o necessário pra mente e pro coração

    Os meus 21 verões eu transformo em canção, trago mais que boas novas pra sua compreensão
    Venha comigo pra outra constelação
    Leve só o necessário pra mente e pro coração

    Eu converto em canção os meus 21 verões
    Transponho pro papel minhas mais nobres intenções
    Subverto a sintaxe desentranho seus sorrisos
    Arranco do meu peito os meus bucados mais precisos
    Ante amanhã que se ergue comercial
    Recolho as migalhas do almoço mensal
    Preso a minha penúria eu faço o que me é possível pra pintarem meu verso, meu retrato infalível
    Poema insólito meu contundente insuto
    As muitas vozes que ouço misturo a minha e tumultoa
    Poesia que toca a alma
    Refaz os meus sentidos e me banha em calma
    Eu rimo é pros cansados e pros sujos de tristezas
    Sem sentidos são os meus versos, cheios de certezas
    Se escrevo o que escrevo é por pura necessidade
    É o Elo da Corrente amigo na atividade

    Os meus 21 verões eu transformo em canção, trago mais que boas novas pra sua compreensão
    Venha comigo pra outra constelação
    Leve só o necessário pra mente e pro coração

    Os meus 21 verões eu transformo em canção, trago mais que boas novas pra sua compreensão
    Venha comigo pra outra constelação
    Leve só o necessário pra mente e pro coração

    Na produça munhoz, na rima piti e caio
    E o clima bem descontraído mais parece um ensaio
    PG nos toca discos completando meu time
    Rima rara parcero, os inquilinos os sublime
    Decorro as velhas fórmulas pra viver o presente com os olhos no futuro, toco a vida pra frente
    Mantenho sempre viva a clandestina esperança, que em
    dois zero zero cinco seja prósperas as mudanças

    Raps de verão...

    Os meus 21 verões eu transformo em canção, trago mais que boas novas pra sua compreensão
    Venha comigo pra outra constelação
    Leve só o necessário pra mente e pro coração

    Os meus 21 verões eu transformo em canção, trago mais que boas novas pra sua compreensão
    Venha comigo pra outra constelação
    Leve só o necessário pra mente e pro coração


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