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Balada do Filho Pródigo

Elomar Figueira Melo

Perdido e muito longe vou
Bem longe, muito longe estou
Da casa de meu pai
Se hoje sofro assim

Pagando a loucura que fiz
Ao deixar meu querido pai
Onde fui tão feliz
Num vale de amarguras
Onde vim me perder

Pastando entre porcos e
Com porcos a viver
Nenhum dos servos de meu pai
Por mais cruel que possa ser
Nenhum padece assim

Foge a esperança
Vai-se o gosto de viver
Já não me importa a vida assim
Melhor me é morrer
Sem fé, o coração
Amarga mais que fel, ai

E o inverno encheu meu coração vazio
E assim, minha alma friorenta
Na invernada ante as rajadas da tormenta
Vai tremendo e gemendo e morrendo de frio
Sou um pintainho de cauã

Que do ninho caiu
Mas eis que em meio a escuridão
Da treva uma luz volta a ascender
De novo coração

Lembrando me que o amor
Só existe se houver perdão
Vou deixar tudo isso aqui
E me pondo a correr

Pra casa voltarei
De joelho aos seus pés
Chorando lhe direi
Pai pequei contra ti

E contra os céus pequei
Perdoa este servo seu
Ó meu querido pai

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