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Letra

Claire

Claire

Como o tempo já está tão longe, você se lembra daquele dia? O amor não é nada mais, às vezes, do que aquele instante em um olhar e os amantes que se separam nos cais molhados de uma estação não sabem que é tarde demais e que não vamos nos encontrar. Eu a conheci numa primavera, um dia de sol e vento e foi ela quem eu amei tanto e que só me amou para rir. Foi uma triste sátira, por que sempre temos que morrer? Tenho medo de viver e de envelhecer e dessa morte que nos espera. Foi nos cais do Sena, ela era loira e estudante e mal me olhou e eu, eu tocava violão. Havia alguns mendigos lá, eles passaram o dia bebendo e suavemente caiu a noite e eu peguei a mão dela na minha. E os dias passam após os dias e os amores após o amor, nunca haverá retorno e minha juventude passou rápido. Eu gostaria de rir e te esquecer, a gente perde a vida se lembrando, pois eu te amei muito e sempre me lembrarei. Na esquina da rua Visconti, onde eu tinha meu quarto e minha cama, conheci a melancolia de um cenário que não mudou. As paredes são cinzas como eram, lá fazia muito calor no verão, o vento soprava na escada como um órgão de manivela. A lua brilha em um céu negro, o que está acontecendo esta noite? Por que me é permitido ver todos esses fantasmas nas ruas? Os sons da cidade se calaram, o que se tornou daqueles dias? E sua sombra que dançava nua no reflexo do meu espelho?Comme le temps est loin déjàte souviens-tu de ce jour-là ?L'amour n'est rien d'autre parfoisque cet instant dans un regardet les amants qui se séparentsur les quais mouillés d'une garene savent pas qu'il est trop tardet qu'on ne se retrouve pas.Je l'avais connue un printempsun jour de soleil et de ventet ce fut elle que j'aimais tantet qui ne m'aima que pour rireCe fut une triste satirepourquoi faut-il toujours mourir ?J'ai peur de vivre et de vieilliret cette mort qui nous attend.C'était sur les quais de la Seineelle était blonde et lycéenneet ne me regarda qu'à peineet moi, je jouais de la guitareil y avait là quelques clochardsils ont passé le jour à boireet doucement tomba le soiret je pris sa main dans la mienne.Et les jours passent après les jourset les amours après l'amouril n'y aura jamais de retouret ma jeunesse est vite passéeJe voudrais rire et t'oublieron perd sa vie à se rappelercar je t'avais beaucoup aiméeet je m'en souviendrai toujours.Au coin de la rue Viscontioù j'avais ma chambre et mon litj'ai connu la mélancolied'un décor qui n'a pas changéLes murs sont gris comme ils l'étaientil y faisait très chaud l'étéle vent soufflait dans l'escaliercomme un orgue de Barbarie.La lune brille dans un ciel noirque se passe-t-il donc ce soir ?Pourquoi m'est-il permis de voirtous ces fantômes dans les rues ?Les bruits de la ville se sont tusQue sont ces jours-là devenus ?Et ton ombre qui dansait nuedans le reflet de mon miroir ?


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