Alienado
GL BLACK
Acharam que eu estava alienado
E o pior que se enganaram
É completamente ao contrário (otário)
Contraditório e óbvio
Que o que passa na TV me dá ódio
Comédia que eu não acho
Um pingo de graça, me dá raiva
Mas eu guardo pra mim
Na vida de MC
Tem que ser tipo assim
Seguir canetando e atirando
Cumpadi, faço o mic de sniper
A espada e a navalha
Te trituram no meu
Próximo inside
Vou falar de assuntos
No mínimo polémicos
Andei lendo uns livros
Proibidos nos últimos tempos
E me sinto um pouco académico
Um pouco marginal
Um pouco revolucionário
Um pouco intelectual
Mando um salve pras favelas
Não posso me esquecer
Muitas delas ensinaram
Como homem de verdade tem que viver
Raciocinando desde pequenininho
O meu sonho era ter um alktock
E um Radinho de pilha
Pra ouvir uns rap bolado
E na escola, o terror das novinhas
Vários anos se passaram e
Hoje eu vejo como é difícil
Viver uma vida livre
Se esquivar de vários vícios
Agradecer a Deus
Por não se manter omisso
A tudo que nos proporcionou
Sou muito grato, obrigado criador
Pega o G+o L e tá pronto
O elemento que te surpreende
Na zona norte a chapa é quente (entende?)
Como um raxixe do Brooklin
Ou um skank de Amsterdam
De Amstel não
De Amstel eu não sou fã
Cevada, cerveja
Álcool não proíbem
E a erva o THC não
Não os querem os ver livres
Metáforas minha meta
É tá fora de toda fofoca
Minha track é metafórica
É mitológica não é analógica é digital
E o raciocínio é imortal
Mais letal que um tiro de parafal
Tudo dentro do script
Segue o cronograma
Chama aquela Streep
Pra ir pra minha cama
Só tem roupa de Grife
Seu nome é Juliana
Quer curtir suíte
Tipo preta americana
Gosta de beber wisk
Nos finais de semana
E se não fosse uma vagaba chique
Talvez seria uma dama
Enquanto vagabundo
Paga o Fausto Silva
Pra poder entrar na fama
Eu aqui na zona norte
Exculaxando os bacana
E tu bebendo água de coco
Lá em Copacabana
Na segurança os cana
Bando de muquirãna
Com o bolso cheio de grana
Mas a honra tá na lama
Acharam que eu estava alienado
E o pior que se enganaram
Essa aqui não tem refrão
É um cypher de uma pessoa só
Não sou antissocial como Didi mocó
E as esperança dessas crianças
Que não estão tendo infância
Que vivem no crack
E não na abundância
Já não sei se depois
Dessa tempestade
Vai vim a bonança
Mas é isso cidade maravilhosa
Podia até mudar o slogan
Pra cidade hipócrita
O que ensinam nas escolas (É moh parada)
Não passa de um conto de fadas
E algum tempo atrás
A Dilma que era essa fada
Que legado merda
Que vocês estão deixando
Olimpíadas, uma piada Mundial
Chacota de gringo
Eles também
Se deram mau
O livro de história de amanhã
Ninguém vai ser fã
Assim como lá nos estates
Ninguém também não é fã
De resbolá muito menos do talibã
É engraçado eles só crêem no que vê
Esquecem de ler e não querem saber
Por que só vivem com a cara afundada
Na privada quer dizer com a cara afundada
Na TV
Acharam que eu estava alienado
E o pior que se enganaram
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