Ontem deixou sua casa e saiu pelo mundo
De coração lá no fundo eu não entendi
Tudo o que fiz, o que ele quis
Meus braços abertos ficaram e ainda estão assim
E vão continuar até um dia vê-lo regressar
Posso pensar no que o mundo lhe tem preparado
Sei privações tem passado e tudo por quê?
Falsos amigos por aí. Conselhos vazios, mas cheios de palavras vãs
Que grande ilusão! Mentiram ao seu jovem coração!

Mas nunca é tarde não! Sai da escuridão!
Há novo dia, nova manhã!
A mesma casa tem portas abertas
Pessoas certas, amigos e irmãos

Parece sonho, mas nem a distância me engana
O coração de quem ama não pode esquecer
Seus passos fracos, tropeções
Seus olhos rebrilham e choram
Pai, eu sei que errei, mas vim para acertar
Permita-me de novo aqui ficar!
Pai, só lamento que onde passei via muitos filhos
Sem rumo, sem teto e carentes de amor
Que o Senhor lhes dê a mão
Lhes mostre de novo o caminho
Para um renascer, um novo proceder
Na mais perfeita e bela comunhão!

Composição: Paulo Cezar