exibições de letras 1.989
Letra

    Nas patas do meu cavalo devoro léguas de chão
    Vou gineteando solito este viver redomão
    Não trago amarras comigo, bem pouco tenho de meu
    Pingos e avios de campeiro, a sina que Deus me deu

    E vez por outra se ajeita, de corcovear num surungo
    Lasqueadito de bolcheiro não me paro de matungo
    No repinico da viola, chuleando a porta dos fundos
    Lavo a baia no jardeio e não dou bola pra resmungo

    Sem pouso certo ou querência, me chamam de rumbiador
    Moro onde moram as lidas, manhas de peão domador
    Se me castiga o pampeiro, do recavém das missões
    Bem digo poncho parceiro, quando me faltam fogões

    E vez por outra se ajeita, de corcovear num surungo
    Lasqueadito de bolcheiro não me paro de matungo
    No repinico da viola, chuleando a porta dos fundos
    Lavo a baia no jardeio e não dou bola pra resmungo

    E quando antigas saudades amargam meu chimarrão
    Ele escova-lhe a guitarra, disfarçando a solidão
    Assim debocho do tempo, paleteando o horizonte
    Foi engano de quem disse que já me viu em reponte

    E vez por outra se ajeita, de corcovear num surungo
    Lasqueadito de bolcheiro não me paro de matungo
    No repinico da viola, chuleando a porta dos fundos
    Lavo a baia no jardeio e não dou bola pra resmungo

    Composição: Jorge Nicola / Juliano Trindade. Essa informação está errada? Nos avise.

    Comentários

    Envie dúvidas, explicações e curiosidades sobre a letra

    0 / 500

    Faça parte  dessa comunidade 

    Tire dúvidas sobre idiomas, interaja com outros fãs de Grupo Marcação e vá além da letra da música.

    Conheça o Letras Academy

    Enviar para a central de dúvidas?

    Dúvidas enviadas podem receber respostas de professores e alunos da plataforma.

    Fixe este conteúdo com a aula:

    0 / 500


    Opções de seleção

    Mais ouvidas de Grupo Marcação