Que adornam o solo dos perecidos
E ao chegar da friagem perecem
O frio resolveu se congelar
Que adernam a aurora de Abril
Sob a ausência da presença
O sol resolveu se aquecer
Pudesse de vez desvanecer
Os olhos vissem na sua vivez
Que nem a fúria dos homens
Outrora o ódio à florescer
Puderam o sangue arrefecer
São sinais de mais uma memória
De como nós éramos normais
Composição: Guilherme De Sá
