Cartolina

Cartão Postal

Cartolina

Enquanto o rei da grana convida o rei do mamboMentre il re delle banconote invita il re del mambo
Que casa com a filha do regente da SardenhaChe sposa la figlia del reggente di sardegna
Neto do rei do chumbo, da sedaNipote del re del piombo, della seta
E do tecido estampado e do papel colorido.E della stoffa stampata e della carta colorata.

EuIo

Te escrevo, querido florTi scrivo caro fiore
Que aqui não neva e não choveChe qui non nevica e non piove
Que estou acordado há mais de uma horaChe sono sveglio da più di un'ora
Mesmo que ainda não seja diaAnche se giorno non è

Que passam os ursos de bicicletaChe passano gli orsi in bicicletta
E vão trabalharE vanno a lavorare
Desce a lua do seu ladoScende la luna al versante suo
Pra se esconder um poucoPer andarsi a riparare

Fresca é a manhãFresca è la mattina
Toda a grama pra cortarTutta l'erba da tagliare
Enquanto o caminhão dos correiosMentre il camion della posta
Sobe pelo valeRisale la vallata

Eu te escrevo que estou bemIo ti scrivo che sto bene
Nesse tédio de não fazer nadaIn questo niente da fare
Escrevo um cartão postalScrivo una cartolina
Que não quero voltarChe non voglio ritornare

À tarde, o ônibusAl pomeriggio la corriera
Eu ouço ele se arrastandoLa sento arrancare
Me sento em cima de um muroMi siedo sopra un muro
Pra ver ele partirPer guardarla ripartire

Sem mim.Senza me.

Enquanto o rei da grana convida o rei do mamboMentre il re delle banconote invita il re del mambo
Que casa com a filha do regente da SardenhaChe sposa la figlia del reggente di sardegna
Neto do rei do chumbo, da sedaNipote del re del piombo, della seta
E do tecido colorido e do papel estampadoE della stoffa colorata e della carta stampata

EuIo

Te escrevo, querido florTi scrivo caro fiore
Que aqui não neva e não choveChe qui non nevica e non piove
Te escrevo, querido florTi scrivo caro fiore
Que aqui não neva e não choveChe qui non nevica e non piove

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