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A Comblain do Pai da China

Jari Terres

Numa noite de setembro
Pois ainda bem me lembro
Fui roubar uma chinoca
Nunca esqueço aquele rosto
Que na boca tinha um gosto
De um licor de bergamota.

Logo ali estava o rancho
Me parei qual um carancho
Na espreita da morena
Nem um grilo não cantava
Pro silêncio que pairava
Descalcei as nazarenas.

Não queria um só ruído
Porque o velho era bandido
E um certeiro atirador
Na revolta em vinte e três
Matou cinco de uma vez
Por ser bom degolador.

Quando um trato fiz com ela
Três batidas na janela
Por sinal deste pecado
No abrir duma cortina
Agarrei a mão da china
Já montado no gateado.

Fez alarde um guaipeca
Parecendo uma rabeca
Num tremendo alvoroço
Pois então naquela hora
Sai o velho porta afora
Reluzindo um velho grosso.

Coisa feia o estampido
Quase que saio ferido
Disparando pra faxina
Ganhei mundo pela frente
Pois o chumbo vinha quente
Da Comblain do pai da china.

Pra livrar minha garganta
Eu perdi esta percanta
Na batida do pinguel
Por um tiro à distância
Guardo hoje de lembrança
Um balaço no meu chapéu.

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Composição: Rafael Teixeira Chiapetta / Sabani Felipe de Souza. Essa informação está errada? Nos avise.

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