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Letra

L'Olivera

Pel pujol on surt el sol cada matí de primavera desafiant grop i llevant, hi trobareu una olivera. Ja fa molts anys els seus afanys amb ella un home va fer créixer. Diu que eren cent arbres al vent l'orgull d'aquell que els va fer néixer. «Senyor, no en té i cap jornaler s'acosta a esporgar el seu ramatge». Sola, va fent de vent a vent feliç de ser lliure i salvatge. No li fa por si a la tardor una gelada la despulla, i sempre en té prou amb el que plou per netejar les seves fulles. Sempre és allí... a la vora del camí oferint-vos la seva ombra. Ho dóna tot a tothom, què més es pot demanar a una vella soca. Quan neix un fruit és tan petit que ni els ocells gosen picar-lo. Pensant, potser que és el darrer, el darrer fruit i cal mimar-lo.
Ells cada estiu fan el seu niu al damunt de qualsevol branca. I l'arbre vell sent així amb ell néixer la vida d'una branca. I així va fent de vent a vent esperant que qualsevol tarda algú vindrà, la tallarà i a bocins anirà cremant-la. Pel pujol on surt el sol cada matí de primavera desafiant grop i llevant, es va morir una olivera.

A Oliveira

No morro onde o sol nasce a cada manhã de primavera desafiando vento e leste, você encontrará uma oliveira. Já faz muitos anos que um homem fez crescer com ela seus esforços. Diz que eram cem árvores ao vento, o orgulho daquele que as fez nascer. "Senhor, não tem e nenhum trabalhador se aproxima para podar seus galhos." Sozinha, vai de vento em vento, feliz por ser livre e selvagem. Não tem medo se no outono uma geada a despir, e sempre se contenta com o que chove para limpar suas folhas. Sempre está ali... à beira do caminho, oferecendo sua sombra. Dá tudo a todos, o que mais se pode pedir de um velho tronco? Quando nasce um fruto, é tão pequeno que nem os pássaros se atrevem a bicá-lo. Pensando, talvez seja o último, o último fruto e precisa ser tratado com carinho. Eles, a cada verão, fazem seu ninho em qualquer galho. E a árvore velha sente assim com ela nascer a vida de um galho. E assim vai de vento em vento, esperando que qualquer tarde alguém venha, a cortará e em pedaços a queimará. No morro onde o sol nasce a cada manhã de primavera desafiando vento e leste, morreu uma oliveira.


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