Farrancho Missioneiro
João Luiz Corrêa
Fui convidado pra um farrancho missioneiro
Só de cordeona e pandeiro
Pra bailar a noite inteira
Sou índio guapo criado a reveria
Não tem noite não tem dia
Pra bailanta e borracheira
REFRÃO
Bamo que bamo só de gaita e pandeiro
Que um farrancho missioneiro
Não tem hora pra acabar
E a moçada num trancão bem fandangueiro
Sobre a luz do candiêro
Vão até o dia clareá
Baileco velho iluminado a candiêro
Sou cantor e sou gaiteiro
Daqueles da moda antiga
E no gaitaço seguro baile lotado
Num trancão abagualado
Desses de perder a barriga.
REFRÃO
Eu sigo a vida alegre muito contente
Tocando pra esta gente
Tudo aquilo que aprendi
Pois tive sorte
De nascer lá na campanha
E alegria me acompanha
Desde o dia em que nasci.
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