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Azar (part. Eloy Polemico)

Joe Sujera

Vão negativar meu nome, me induzir a consumir
Solução: sumir. Ou, assumir que me perdi
São desvios de conduta, são trutas, são lutas
Em tempos perdidos, porém na disputa
Pisar na merda é ilusão, ainda to com o bolso vazio
Boot a gente lava, mas não esquenta o pé frio

Se for pra atribuir causa e efeito
Divino é meu conceito, faça com amor mas faça direito
Quebro espelho só de teste, a peste nunca me cai
Liga, só cafajeste, quem preste ela não se atrai

Generalizar genérico é tão superficial
Gente superficial da mente artificial
Meu ponto de vista não vai trazer segurança
Meu ponto de vista é nítido e sem falsas esperanças
Minha sorte eu mesmo faço, uns verso e o caminho eu traço
E o azar, só vale pra quem não planeja o passo

É que se o azar ia me ensinar a confiar nos meus passos
É que se o azar ia me ensinar a me encontrar nos meus traços
Mas eu não confio nos meus passos não
Eu to perdido nos meus traços
Mas não dei ouvido pra cabaço
Uma pá de vacilão que ta querendo meu espaço

Discreto sigo atento e quieto silencio é meu amuleto
Meu relato é lixo é churrasco de gato preto
Passos brigam com o concreto é o afeto do esqueleto
Dueto de rato é treta faixa preta do alfabeto
Roleta russa breaco, nunca contei com a sorte

Meu santo não é forte, eu trampo, meu santo é fraco
Do espelho sobrou o caco com sorte hoje eu me perco
Pé de coelho com defeito? Não, comprei o esquerdo
Me julgaram com pedra na mão, as minhas no bolso guardei
Porque com teto de vidro perto qualquer pedra te faz rei
Azar foi nascer aqui e vi o que eu vi
Se eu não sorrir me parabenize

Não finjo que ta tudo bem com o mundo em crise
Mau humorado mas com o pensamento livre
Eu tive que bota fé mesmo quando eu vi que
Amuleto é muleta pra quem só vi ve
Força negativa plano sinistro do acaso
Contrario de expectativa ou cobrança de um velho crime
Nunca tinha visto bispo com salario

Um misto de ganância e cristo que é um plano dos diabos
Sem saber lidar com a morte e nem com a vida
Viver é questão de sorte ou de azar pra muitos homem
Ziquezira o mundo gira interprete sua desgraça
Sorte se a teia te aguenta azar se a aranha ta com fome

É que se o azar ia me ensinar a confiar nos meus passos
É que se o azar ia me ensinar a me encontrar nos meus traços
Mas eu não confio nos meus passos não
Eu to perdido nos meus traços
Mas não dei ouvido pra cabaço
Uma pá de vacilão que ta querendo meu espaço

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