Garota da Lanchonete
José Fortuna
Quando paro minha moto envenenada, na calçada bem em frente à lanchonete
Eu te vejo toda a tarde com a turma, a mascar e fazer bolas de chiclete
Na escola sempre tira nota zero, mas é muito sabidinha no amor
Nem precisa conhecer literatura quem possui um rosto assim encantador.
Garota da lanchonete, eu queria ser a sua calça lee
Só pra sentir no corpo, toda a chama do calor que vem de ti
O gelo do sorvete não consegue esfriar seus lábios quentes de amor
Pra sentir o seu peso sobre mim, eu seria a motoca sem motor
Eu queria ser o chão da lanchonete pra sentir os teus pezinhos de boneca
Eu te amo só porque de toda a turma é você a garotinha mais sapeca.
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