Mais uma vez, mais uma voz
Joyce Moreno
Falando de amor
Mais uma vez, mais uma voz
Esqueço aquilo tudo que sabia tão de cor
Eu não sei de nada
Certas horas sei de tudo
Quando as pessoas se falam
As palavras são escudos
Eu não sei de nada
Certas horas sei de tudo
Quando as pessoas se calam
Nascem flores ou muros
Mas quando a gente se olha mesmo
Mesmo por um segundo
É a coisa mais doce que acontece no mundo
É o amor mais tranquilo
A lucidez da loucura
Que nos separa um do outro
Em permanente tortura
Chegou cedo demais pras nossas desilusões
Chegou perto demais dos nossos corações
É tão forte e sereno
Tão sem razão, sem maldade
De tanto a gente esperar
Parece que chegou tarde
De tanto a gente evitar
Parece que ficou forte
De tanto a gente esconder
Parece que nunca morre
Falando de amor
Mais uma vez, mais uma voz
Chegou cedo demais pras nossas desilusões
Chegou perto demais dos nossos corações
É tão forte e sereno
Tão sem razão, sem maldade
De tanto a gente esperar
Parece que chegou tarde
De tanto a gente evitar
Parece que ficou forte
De tanto a gente esconder
Parece que nunca morre
Falando de amor
Mais uma vez, mais uma voz
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