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Se foi a brasina pampa na noite de temporal,
Um raio correu na cerca pra dar o pealo fatal
Restaram couro e cabeça pra confortar o piazedo
Mais vida pros fins de tarde, em vez de apojo bem cedo

Firmando o braço de a pé, voando as horas se vão
Fica a presilha de arrasto sem pretensão de tirão
Sobra mão e falta laço, que até porisso se gasta
Sovando a toca dos zóio do bicho que já não pasta

Quem laça vaca parada
Recebe mais que uma herança
Deus arma todos iguais
Na hora que estende a trança
Escola dos laçadores
Que a lida há de prova-los
Pois só garantem diploma
Fazendo igual de a cavalo

Descaminho dos guris nos colégios do interior
Não perdem dia de prova, que o vermelho tem valor
Narradores de improviso toreiam a pontaria
Não passam despercebidos inventos e pescarias

Na volta do cavalete onde o ritual se repete
O pasto rapado mostra que existe boca do brete
Até quem não é da côsa manda corda e faz bonito
Ter nascido enforquilhado não faz ninguém favorito

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Composição: Eduardo Munhoz / Fabrício Harden / José Carlos Batista. Essa informação está errada? Nos avise.

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