Silenciou o Berrante
Juquinha e Junqueira
Quem ouvir esse berrante
Repicando a todo instante
Lá no fundo do grotão
Estacava assombrado
Com o cabelo arrepiado
E rezava uma oração
Todo mundo comentava
Que o berrante que tocava
Assombrando a povoação
Era a alma do boiadeiro
Que por vingança e dinheiro
Matou seus pais e os irmãos
Hoje tudo é diferente
Parou tudo de repente
E na santa cruz do grotão
Silenciou o berrante
Porque o boiadeiro errante
Ganhou de Deus o perdão
Os boiadeiros que passam
Na beira daquela estrada
Vê um letreiro gravado
Na cruz que ali foi deixada
Aqui jaz um boiadeiro
Que por maldade e ambição
Não pensando no castigo
Matou seus pais e os irmãos
Já não se ouve o berrante
E nem tropel de boiada
A alma do boiadeiro
Hoje dorme sossegada
De tanto fazer promessa
Novena e oração
A alma do boiadeiro
Encontrou a salvação
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