Escrevo Tambor, leio Moçambique
Escrevo Ilha da Madeira flor, leio Amazônia
Escrevo navegador, leio Portugal
De Pium ao Timor, és oficial
Caboverdiano, Galiza, Angola no meu quintal
A lusofonia nasceu pra ser regionaciouniversal

Escrevo lindas praias, leio Guiné-Bissau
Língua Portuguesa, portuguesa linda tão original
Entre o Tejo e o Tocantins, confluências me permitem
Entendo nobreza quando vou a Príncipe
Soar consoante branco, preto índio sonora vogal
Afro-lusitano leio, leio, leio Porto Nacional
Os dedos da mão são diferentes, mas se
É de Damão, são meus iguais
Afro tupi descendente o abecedário Brasil-Portugal

Esse rio, fluvial fluente, parte dessa gente tropical
O que é regional nesse chão, também é continental
De Goiânia, Lisboa a Macau há um oceano de vida
Espalhou sementes no caminho a origem dessa língua
Escrevo lindas praias, leio Guiné-Bissau
Língua Portuguesa, portuguesa linda tão original
Entre o Tejo e Tocantins confluências me permitem

Quero ver a nobreza visitando Príncipe
Soar consoante branco preto índio sonora vogal
Afro-lusitano leio, leio, leio Porto Nacional
Os dedos da mão são diferentes, mas se
É de Damão, são meus iguais
Afro tupi descendente o abecedário Brasil-Portugal

Esse rio fluvial fluente parte dessa gente tropical
O que é regional nesse chão, também é continental
De Goiânia, Lisboa a Macau há um oceano de vida
Espalhou sementes no caminho a origem dessa língua

Composição: Juraildes Da Cruz