Roses De Picardie

Rosas de Picardia

Roses De Picardie

Com seus grandes olhos de safira claraDe ses grands yeux de saphir clair
Nos reflexos mutantes do mar,Aux reflets changeants de la mer,
Colinette observa a estrada,Colinette regarde la route,
Vai sonhando, estremece, escuta.Va rêvant, tressaille, écoute.
Pois ao longe, no silêncio,Car au loin, dans le silence,
Sobe um canto sempre embriagador;Monte un chant enivrant toujours ;
Tremendo, ela está indefesaTremblante, elle est sans défense
Diante desse primeiro canto de amor:Devant ce premier chant d'amour :

(Refrão)(Refrão)
Rosas se abrem na Picardia,Des roses s'ouvrent en Picardie,
Espalhando seus aromas tão docesEssaimant leurs arômes si doux
Assim que chega o Abril ameno,Dès que revient l'Avril attiédi,
Não há igual a você!Il n'en est de pareille à vous !
Nossos caminhos podem um dia se separarNos chemins pourront être un jour écartés
E as rosas perderão suas cores,Et les roses perdront leurs couleurs,
Uma, ao menos, guardará para mim sua beleza,L'une, au moins gardera pour moi sa beauté,
É a flor que eu tranco no meu coração!C'est la fleur que j'enferme en mon cœur !

Para sempre na asa do tempo,A jamais sur l'aile du temps,
Desde então, os anos fugiram...Depuis lors ont fui les ans...
Mas ele lê em seus olhos a ternura,Mais il lit dans se yeux la tendresse,
Suas mãos só têm carícias;Ses mains n'ont que des caresses ;
Colinette ainda vê a estradaColinette encor voit la route
Que os aproximou um dia,Qui les a rapprochés un jour,
Quando subiu para seu coração em desatinoQuand monta vers son cœur en déroute
Essa última canção de amor:Cette ultime chanson d'amour :

(Refrão)(Refrão)