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Balada Cibernética

Língua de Trapo

Você jogou fora o que era seu
Cuspiu no prato em que comeu
Seu proceder não foi sério
Me trocou por alguém eficiente
Até mesmo mais potente
Perpetrou-se o adultério
E eu fiz vista grossa, meu amor
Mas bem sei que você me trai
Com um microcomputador
Vi você com ele em
Nossa cama
Disputando videogame
E fliperama
Mas previna a este fruto
Da ciência deturpada
Que amanhã vou
Arranca-lo da tomada
De tudo ao meu computador serei atenta
Antes, e com tal zelo, e sempre e de modo tão terno
Que mesmo diante de um modelo mais moderno
Dele serei sempre a tiete mais sedenta
Quero vivê-lo em cada vão momento
E em seu louvor hei de pagar as contas da light
Que alimenta os seus megabytes
Sem nenhum pesar ou descontentamento
E assim, quando mais tarde, num outro dia
Quem sabe a assistência técnica,
Angústia de quem vive,
Pedir pelo seu concerto uns 800 paus
Eu possa dizer do computador (que tive)
Que não seja imortal posto que é fabricado em manaus
Mas que seja infinito enquanto dure a garantia.

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Composição: Carlos Melo / Cassiano Roda. Essa informação está errada? Nos avise.

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