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Porto Seguro

Lucinha Bastos

Porto seguro, erro primeiro
Índio sorriu pro estrangeiro
Num mês de abril
E abriu a porta, do litoral
Que era todo encarnado
De pau-Brasil

Ibirapitanga virou fumaça
E a desgraça
Veio através do oceano
Com um pano preto no mastro
Deixando um rastro vermelho

No azul atlântico
Trouxe o cântico
Da saudade africana
Aos engenhos e canaviais
Fez dançar o açoite de dia
De noite dançavam orixás

E a região, verde do norte
Sorte era longe dos olhos feitores
Sem vias de acesso
Ida, regresso e morte

Poucas entradas
Tantas bandeiras
Milhas e mil ambições estrangeiras
Rompendo a linha de Tordesilhas
Brancos e índios cativos
Buscavam riqueza
Pra encher a mão da distante nobreza
Que nunca viveu ou pisou neste chão

Grita nação, bate os tambores
Pinta tua cara com as cores da arara
Faz guerra
Esta terra é terra bendita
Grita!

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