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Letra

    Nada entendo de matemática,
    De morfologia ou eletrostática.

    Desde muito pequeno minha cama é uma rede.
    Água de cachoeira é quem mata minha sede.
    A minha inconsciência é a mãe da minha inspiração.

    Desde muito pequeno minha cama é uma rede.
    Água de cachoeira é quem mata minha sede.
    A minha inconsciência é a mãe da minha inspiração.

    Não moro em lugar algum, eu vivo solto por aí.
    Viajando nas ideias, comendo poeira, gargalhando de bobeira.
    Cantando para loucos mais pirados do que eu.

    Não moro em lugar algum, eu vivo solto por aí.
    Viajando nas ideias, comendo poeira, gargalhando de bobeira.
    Cantando para loucos mais pirados do que eu.

    Não tenho pressa pra formar palavras,
    Demora sempre um pouco, mas todas elas vem.
    Eu nunca tive certidão de nascimento,
    Nem sei qual é a cor do documento de eleitor.

    Eu faço parte de uma sociedade
    Que tem a mente livre de conceitos sem valor.

    Pois, não moro em lugar algum, eu vivo solto por aí.
    Viajando nas ideias, comendo poeira, gargalhando de bobeira.
    Cantando para loucos mais pirados do que eu.

    Não moro em lugar algum, eu vivo solto por aí.
    Viajando nas ideias, comendo poeira, gargalhando de bobeira.
    Cantando para loucos mais pirados do que eu.

    Não moro em lugar algum, eu vivo solto por aí.
    Comendo poeira, gargalhando de bobeira.
    Cantando para loucos mais pirados do que eu.

    Composição: Luiz Amado De Oliveira. Essa informação está errada? Nos avise.

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