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Sou do Banco

Luiz Gonzaga

É que o matuto deu de garra dos papéis
E foi bater no banco de juazeiro
Tirou dinheiro e comprou cinco vaquinhas
E para tanto contratou logo um vaqueiro
O tangedor montou logo um alazão
Abriu os peitos no aboio que não tem fim
Coitada da boiada encabulada
Com o chocalho tocando assim

Eu sou do banco, do banco do Brasil
Do banco do Nordeste, cabra da peste
No Ceará eu sou do Bec
Mas em Pernambuco sou do Bandepe
Bandepe, Bandepe, Bandepe, Bandepe

E lá vai ele assustando a matutada
Em cada casa só se ouve um zum-zum-zum
Gado famoso e bonito desse tipo
Só quem possui é Feitosa dos Inhamús
Se alguém pergunta de quem é essa boiada
Ele responde: É de seu Zé Clementino
É aí que o gado emperra, o gado berra
Que o vaqueiro ta mentindo

Eu sou do banco, do banco do Brasil
Do banco do Nordeste, cabra da peste
No Ceará eu sou do Bec
Mas em Pernambuco sou do Bandepe
Bandepe, Bandepe, Bandepe, Bandepe

Composição: Zé Clemetino / Hildelito Parente. Essa informação está errada? Nos avise.
Enviada por cicero. Revisões por 2 pessoas . Viu algum erro? Envie uma revisão.

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