Faça login para habilitar sua assinatura e dê adeus aos anúncios

Fazer login
exibições de letras 3.139

Estrelas de Chão

Luiz Marenco

O chuvisqueiro da tarde, se foi virando aguaceiro
Entrou a noite encardida, nas nuvens de pêlo osco
Galopeadita garoa, encharca o poncho campeiro
Pingam águas de sombreiros, nestes mangaços de agosto

A solidão toma conta, e aperta a chuva guasqueada
Para alumbrar madrugadas, nenhuma nesga de lua
Não se vê uma estrela nua, vir se enfeitar nas aguadas
Meu pingo fareja estrada, jogo o freio e as cordas cruas

E então tu surge solita, como a flor do pajonal
Como uma estrela bagual que é ninho, pão e candeeiro
E o meu gateado assustado, que facilita e se nega
Nem faz causo das macegas, só pra bombear teu luzeiro

Apressa o trote o cavalo, com ganas de galopear
Não há como sofrenar o queixos de um coração
O amarguear do galpão, já sinto adoçando a alma
E a tormenta só se acalma junto as estrelas de chão

Amanhã se o vento muda, se vão as nuvens a lo léu
Voltam as estrelas do céu clareando passos e ranchos
Mas tu que embaixo das quinchas vistes crescer as melenas
Segue templando morena, a raça bugra dos campos

Adicionar à playlist Tamanho Cifra Imprimir Corrigir
Composição: Luiz Marenco / Sergio Carvalho Pereira. Essa informação está errada? Nos avise.

Comentários

Envie dúvidas, explicações e curiosidades sobre a letra

0 / 500

Faça parte  dessa comunidade 

Tire dúvidas sobre idiomas, interaja com outros fãs de Luiz Marenco e vá além da letra da música.

Conheça o Letras Academy

Enviar para a central de dúvidas?

Dúvidas enviadas podem receber respostas de professores e alunos da plataforma.

Fixe este conteúdo com a aula:

0 / 500

Posts relacionados Ver mais no Blog


Opções de seleção