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Balada do tempo perdido

Lula Côrtes

Por quanto tempo passa a era, o espaço, o som
E a juventude inconsciente, estagnada
E essa guinada brusca em minha reação
Meio infeliz me fez compor essa balada

Tão abalada e turva imaginação
Repetitivamente quase não diz nada
É que me falta o sangue, a fibra e o coração
Pra receber sozinho o grosso da pancada

E a sensação cinzenta dessa solidão
Diz que esperar não leva a nada
Diz que esperar não leva a nada

Fico nervoso às vezes eu nem durmo mais
Tento entender por qual motivo
A coisa não se fez, a trama se desfaz
De que valeu a caminhada?
E há duvidas no peito, escuro e contrafeito
De que lutar não leve a nada

Estigo a turba e crio tumulto no balcão
Mostrando a cru o outro lado da fachada
Percebo agora que entra água no porão
E a conclusão meu caro, foi muito atrasada

Não restou nada do meu próprio furacão
Perdi a bússola e a vela está rasgada
Eu mil pessoas vítimas da inundação
Com febre, frio, com sede, estão desabrigadas

E sendo assim prevejo medo e escuridão
Porque cantar não leva a nada
Porque cantar não leva a nada

Junto os pedaços, cato os cacos da explosão
Da fortaleza estraçalhada
Eu reconstruo, remendo os trapos da ilusão
Da fantasia abandonada

E novamente apelo para a intuição
Que me propõe rock balada
Fazendo sempre dessas tripas coração
Porque cantar não leva a nada

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