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Um Veio D'água

Maciel Melo

Curandeiro cura Curaçá
Dos anseios famintos dessa terra
E o vermelhar do Sol por entre as serras
Anuncia ao cair que a tarde finda
E o negrume que a noite dissemina
Reforçando a memória de Maria
Vai-se a noite e se espera mais um dia
Que se abre em rotinas de gorjeios
Um cavalo de bonitos arreios
Ver-se um homem enrugado pelo tempo
Uma mulher e o cansaço de um jumento
Faz madruga na entrega do seu leite
Há um louco vencendo o preconceito
Com a inocência de um macacuí
Pingo d'água de esgoto lava os dedos
De outro doido que passa por alí
Tudo isso retrata Iguaraci
Numa cura fiel dos meus anseios
Matuto sem estilo eu sou um veio
D'água do rio pajeú
Lá onde tem festa de janeiro
Pro padroeiro S. Sebastião
E quando chego na porta da igreja
Me calo, e paro para ouvir
Um pifeiro soprando
Livrai-nos da peste S. Sebastião.

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