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Letra

    No cabral de novo mais uma mãe pede socorro
    Eu estava em casa de boa, com minha família
    Tudo bem tranquilo, tudo tão normal
    Ninguém desconfia, de repente vem a fia
    Desesperada, com uma noticia inesperada
    Olha que agonia que eu passei naquele dia
    Ao entrar la dentro e olhar pelo buraco
    E ver o meu chegado, com o pescoco enforcado
    Pendurado numa corda, sua mãe na porta
    Cheia de esperanca de ver o filho vivo
    Eu olho pra ela e ela me pergunta
    ¿Luis ele tá vivo¿
    E eu sem palavras tento responder
    Não dona Maria sinto muito, ele tá morto
    Ra, tá, tá, tá, não deu pra evitar mais o chegado fez a sua mãe chorar
    Sua mãe gerou o filho com amor e carinho
    Mais o nosso amigo nezinho, perdeu sua memória
    Fumando baseado, cheirando muito po
    Mais o que e pior
    Ele ficou internado trancado no adauto
    Tomando remédio, para melhorar ou piorar
    O seu comparta mento, com tanto sofrimento
    Resolveu suicidar com uma corda no pescoco

    Olha que pecado o meu chegado, cometeu
    Resolveu si matar, para aliviar o seu sofrimento
    Mais agora meu amigo eu te digo
    Descanse em paz e não peque nunca mais
    Vou rezar pra você, pra Deus te proteger
    E aliviar sua doce alma que hoje chora
    Em outro lugar
    Ra, tá, tá, tá, descanse em paz e não peque nunca mais
    Liguei pro 190, chamei a policia
    Depois de 2 horas veio a pericia
    A casa tava cheia de tanta multidao
    Depois de 10 minutos chegou o rabecao
    Que cena triste quando eu olhei dona Maria sentada
    Chorando ao desespero, sua filha fez um cha
    Pra ela se acalmar
    Ra, tá, tá, tá, naquele momento o sentimento
    De mãe falou mais alto
    11 horas da noite
    Meu irmão, o seu corpo chegou
    Dentro de um caixao

    Olha que destino da mãe do meu chegado
    O marido estava preso dentro de um presidio
    Enquanto o filho comete, um suicidio
    A tentacao ela e muito forte
    Levou o mano veio, até a morte
    Que porra e essa que mundo louco
    A droga e foda, matou o mano pouco a pouco
    Que vida e essa cadê, cadê a luz
    Pra que tanto sofrimento
    Cadê Jesus
    Ra, tá, tá, tá, o senhor e meu pastor nada me faltara
    E eu tenho certeza que esse mundo vai mudar
    Agradeco a Deus pai, por me dar esse espaco
    E para o cabral, eu mano um abraco
    E nesse compasso, eu peco
    Aos bi-boys, não deixem o movimento hip-hop
    Morrer pode-crer
    Eu vou acabar agora
    Eu vou embora, obrigado pela preza
    Eu sou mano careca
    So valeu la atrás eu agradeco ao DJ
    Obrigado pela forca
    Ra, tá, tá, tá, descanse em paz
    E não peque nunca mais


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