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Nos Tempos do João de Barro

Marcelinho Nunes

Letra

    Botei minhas pilchas de gala
    Coisa que eu faço com gosto
    Água de cheiro no rosto
    Um pouco no lenço e no pala

    Trinta engasgado de bala
    E um facão marca besouro
    Pra caso algum estouro
    Eu fico o dono da sala

    Em baile com os andarilhos
    Lá no salão João de Barro
    Há dias ando de agarro
    Com a louca do Espinilho

    Vou apeiar do meu tordilho
    Bem em baixo da ramada
    E gritar pra esta abençoada
    Já chegou o pai dos teus filhos

    E o povo pra lá e pra cá
    Num chamarão tironeado
    Já entrei meio relampeado
    De uma canha com butiá

    Troço mais lindo não há
    Do que um bailão de fronteira
    Com moças namoradeiras
    Uma daqui e outras de aya

    Sacudi a poeira da roupa
    E ergui um copo de vinho
    Álcool, gaitaço e carinho
    Que trilogia marota

    E aquela xirua potra
    Mandou me dizer que vinha
    Não veio e na noite fria
    Me aquentei nos braços de outra

    Então gastei o bailado
    Com uma morocha vaqueana
    Brasileira e castelhana
    De sotaque carregado

    De nada eu tô apaixonado
    E é como dizia o Gildo
    Quando o Sol vinha surgindo
    Chegamos em casa casados


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