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Há quanto tempo eu não vejo uma boiada
A passo lento nas estradas do sertão
Há quanto tempo não escuto em meus ouvidos
O repicar de um berrante no estradão
Não ouço mais o grito da peonada
Em desespero num estouro de boiada
Há muito tempo deixei de ser boiadeiro
Porque a idade me tirou lá das estradas

Era uma boiada pisando firme na areia do estradão
Hoje e saudade que vai pisando o meu pobre coração

Meu velho laço ta guardando num cantinho
Minha guaiaca não é mais meu cinturão
O meu chapéu pendurei atrás da porta
O meu arreio ta jogado no porão
Mas no meu peito eu guardei essa saudade
Daqueles tempos de peão de boiadeiro
Que fui feliz montado em um cavalo
Tocando boi por esse chão brasileiro

Era uma boiada pisando firme na areia do estradão
Hoje e saudade que vai pisando o meu pobre coração

Olho no espelho meu passado refletindo
Vejo o vermelho da poeira em meu rosto
Também me vejo com chapéu de aba larga
E o meu lenço amarrado no pescoço
Ai então sinto as lagrimas caindo
Chora saudade que em meu peito dói de mais
No mesmo espelho vejo passar minha vida
Vida de peão que não volta nunca mais

Era uma boiada pisando firme na areia do estradão
Hoje e saudade que vai pisando o meu pobre coração

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Composição: J. Wilson / Marcos Violeiro. Essa informação está errada? Nos avise.

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